O Público e o Privado na Saúde: Práticas Preventivas?
A proposta de discussão sobre os filmes Drogas e Cidadania do site do Conselho Federal de Psicologia nos remete a indagações sobre as práticas de saúde no âmbito de Promoção e Prevenção nessa área.
O SUS completa vinte anos e ainda passa por dificuldades, na comunicação e no entendimento sobre o sistema em rede de saúde com as autoridades e a população em geral.
Após anos de luta para extinguir os manicômios conseguimos devolver os indivíduos ao seu contexto na sociedade, com plano de tratamento aberto e integrado multiprofissional e com a família. Mas autoridades competentes lançam planos de combate ao CRACK (mídia e parcerias), atual epidemia no Brasil, favorecendo as comunidades terapêuticas com internação compulsória, o que antigamente chamávamos de manicômio, ou seja, voltamos ao ponto de partida e tratamos o sintoma.
Será que a sociedade vai retroceder e fechar os olhos para os verdadeiros problemas sociais que desencadeiam os vícios (a causa)? Manter uma internação é bom para quem? O individuo, a sociedade ou o sistema privado?
E quanto ao consumo do álcool, droga na qual estudos comprovam que é a droga que abre possibilidades para o uso das outras e causa tantos males quanto o CRACK.
Uma droga inserida no cotidiano e com aprovação da mídia que lança a idéia de felicidade e status para quem consome.
E enquanto não ocorrem maiores mudanças, segue a luta para valorização da saúde pública e a implicação da população e política no processo de saúde.
Por Gladis Guimarães
Oi Gisele gostei do teu post, parabéns.