Fórum Permanente de Saúde do Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro – FPSSP

Que bela pegada a de vocês do Fórum Permanente de Saúde do Sistema Penitenciário do Estado do Rio! Chegam convocando o protagonismo na produção de propostas da base de trabalhadores para os gestores.

Vai para o facebook para reverberar ainda mais!

Iza

 Não por acaso, aqui em Natal  na ultima reunião do Colegiado Gestor Ampliado do Hospital Giselda Trigueiro – referência em Doenças Infecciosas do estado, este foi o tema que ganhou mais espaço e debate entre nós.

 Acompanhando a mesma problemática de âmbito nacional, os gestores do Hospital Giselda, mais uma vez em seu movimento protagonista, tem buscado junto às autoridades estaduais na área de segurança, justiça e direitos humanos o apoio  para juntos encontrarem   caminhos mais resolutivos, e o que tem acontecido ? _ Relação  pouco  pactuada entre policiais militares que acompanham os apenados ao Hospital, na comunicação com os profissionais de saúde, uma vez que os primeiros  não se mostram disponíveis ao diálogo mais amplo;  inexistência de uma polícia social-judiciária; tensões relacionadas à insegurança dos profissionais de saúde frente à  violência.

 Medicas Infectologistas do Hospital visitaram algumas penitenciárias e perceberam um prognóstico de potencial aumento dos casos de Tuberculose, que tende a crescer exponencialmente se medidas não forem tomadas. 

Enfim,  a  ausência de uma política estadual que trate da questão  pela via da intersetorialidade, move os gestores s do  Hospital Giselda atualmente, na busca deste diálogo a partir de uma  agenda com  a Procuradoria de Justiça -MPE,  Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, e a Comissão Estadual de Direitos Humanos.

  Este Post  que bem retrata  o pioneirismo do Rio de Janeiro na questão, inclusive com Projeto de Lei para lançar  um trabalho coletivo de corresponsabilização, certamente  chega  como importante instrumento argumentativo de ação macropolítica para a questão.

  Sugiro que  breve breve, o MS pense  em um novo evento de âmbito Nacional, convocando os gestores de saúde  mais implicados na questão, e demais setores estaduais  da área de justiça, segurança e direitos humanos ( dos apenados, e dos Profissionais de saúde !). Uma sugestão que trago é que, ações disparadas pela Educação Permanente em Saúde como dispositivo de gestão participativa, sejam pensadas em direção aos  medos e  preconceitos dos policiais, em relação às doenças infecciosas, de forma que também possam entender e analisar conjuntamente, formas de pensarmos os direitos dos usuários do SUS, em consenso com a questão da segurança nos espaços do Hospital . 

 Shirley  Monteiro.