Centros de Convivência: A delicada arte de produzir encontros

Ficou muito bacana!

Especial alegria vê-lo aqui na RHS!

Troquei o link para o vídeo pela sua incorporação no post…

Beijão,

Ricardo

VIVA OS ARQUITETOS DOS ESPAÇOS COLETIVOS!!!!!

ADOREI!!!!

Olá Sabrina,

Belo vídeo sobre os tantos encontros de afetação produzidos aí no centro de convivência.

Quero destacar parte da fala contida no vídeo que expressa bem o significado de encontros.

"Produzir encontros é vivê-los em sua potência, é intensificar a experiência de estar afirmativamente na zona da fronteira. Fronteira entre a loucura e a razão; entre o patológico e o sadio; entre a clínica, a cultura, o esporte e a educação. Entre o agir, o falar e o calar; entre o trabalho e o lazer; entre a vida e suas muitas formas possíveis de expressão."

Muito bacana!

Um abraço!

Emília

Sabrina, o vídeo é um presente precioso. Parabéns!

Querid@s. Peço licença para compartilhar um 'delírio'.

Ao assistir o vídeo, comecei a imaginar um SUS onde as práticas em saúde transpusessem a normatividade protocolar e transbordassem para a dimensão da CONVIVÊNCIA.

Um 'mundo-SUS' onde o CONTROLE de corpos e mentes estivesse relativizado pelas singularidades, pelas experimentações de si, pela VIDA enquanto experiência produzida nas relações de si para consigo, de si para o(s) outro(s), de si para a produção coletiva de uma política que não privilegiasse a vida  como mercadoria, mas afirmasse a vida como experiência do VIVO, com seus abismos, montanhas, planícies, tempestades, calmarias, tensões, limitações de diversas ordens, transgressões, subversões, produções, inovações, conformações.

Uma VIDA-SUS que incorpora (de fato) a dimensão da arte, a dimensão do afeto, a dimensão da co-produção. Uma VIDA 'VIVA'. Um SUS – VIVO! Produzindo-se na interação, Construindo caminhos como o fluxo de um rio (com desvios, corredeiras, bifurcações, represas) em zonas de intensidades distintas que vão fluindo para encontrar/compor o oceano das possibilidades.

Nesse 'sonho' (materializado no conteúdo do vídeo), os ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA  multiplicam-se, transformando o jogo de papeis do cenário:

Os profissionais não seriam os "donos do saber", assumindo postura de APRENDENTES em formação permanente, aprendendo a aprender, aprendendo a conviver.

Os usuários não seriam "público passivo", adotando enquanto prática o acolhimento das experimentações e a expressão enquanto  território existencial, assumindo a postura de PRODUTORES DE SAÚDE.

É CERTO que tudo é INCERTO (e não é fácil). Não há MODELO. Não há CONCLUSÃO. Há MOVIMENTO. Há DESEJO(S) em MOVIMENTO.

Parabéns aos "Arquitetos [cotidianos] dos espaços coletivos".

Com admiração e agradecimento,

Rejane (Natal/RN)

Olá Sabrina, tb agradeço por ter colocado esse video aqui na RHS! Que lindo! Que saudade do Tear das Artes… Trabalhei lá por um ano e os aprendizados  valeram por uma vida. 

As experimentações dos ceccos nos mostram  que dá sim para fazer diferente e todo mundo sai ganhando…

Rejane, obrigada pelo delírio! Uma de nossa lutas nesse (des) centro de convivência aqui – RHS-  é 'pelo direito de delirar em praça pública'. 

um abraço, Catia

Poxa vida que delícia de vídeo!