Mais uma vez, como solicitado pelo prof: Douglas Oliveira, na disciplina de Psicologia da Saúde, estou aqui para contribuir com a rede humanizaSUS através de uma problematização de um artigo o qual faz parte do ANAIS DO I SEMINÁRIO DA POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO A SAÚDE DE 2006, que foi publicado em 2009. Consecutivamente vou correlacionar o artigo escolhido, com os textos que ate o momento foram estudados nessa disciplina com relação a promoção de saúde. O artigo: ACADÊMIA DA TERCEIRA IDADE (ATI) com autoria de Ana Rosa Palácios apresenta um programa que foi implantado na cidade de Maringá (PR), chamado Maringá Saudável tendo como objetivo melhorar a qualidade de vida da população e conta com um grupo de trabalho intersetorial, assim desenvolvendo projetos intersetoriais. É um trabalho articulado entre as secretarias: Municipais de saúde, de Esportes,de Desenvolvimento Urbano e Planejamento e de serviços Públicos, também conta com a participação de instituições de ensino de nível superior e com os patrocinadores Unimed e CR Almeida. Entre seus projetos prioritários esta as acadêmias da terceira idade (ATI) com o objetivo de incentivar o idoso a prática de atividade física, alterar suas condições de saúde, promover a sociabilidade e com isso melhorar a qualidade de vida, pois o envelhecimento leva a uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo, e por consequencia aumenta assim o risco do sedentarismo, que é um fator de risco para as doenças não transmissíveis. Com relação a essas alterações a qualidade de vida do idoso fica ameaçada, pois limita a sua capacidade de realizar as atividades de sua rotina colocando em risco sua saúde. Os idosos que frequentam a acadêmia se encontram na faixa dos 70 anos, neste local eles contam com o acompanhamento dos profissionais da saúde, no qual os idosos diabéticos e hipertensos tem todo um monitoramento. Com isso grande ênfase é dada na prevenção de agravos e na promoção da saúde. Dentre essas atividades desenvolvidas esta o acompanhamento das taxas de glicemia , o monitoramento da pressão arterial, as medidas antropométricas, a orientação nutricional, os encaminhamentos e a busca ativa dos faltosos pelo PSF.
Pensando no texto de (CZERESNIA, 1999), que foi discutido em aula e nesse artigo que apresentei a vocês, podemos pensar entre prevenção e promoção de saúde, pois na prevenção podemos previnir, evitar que aconteça, pois surgem de doenças específicas, se conhece as causas e então se tenta apartir dai eliminá-las, e pensando em promoção da saúde, não se dirigem a doenças específicas, seria gerar ações voltadas a aumentar a saúde ou seja a qualidade de vida, como nos mostra esse projeto. Na minha opinião achei esse projeto de uma grandiosidade, pois muitos estudos demonstram que as atividades físicas são capazes de alterar favoravelmente a capacidade cardiorespiratória e a composição corporal tendo um papel importante na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares e metabólicas. A pratica regular da atividade física repercute não apenas sobre a capacidade de trabalho, mas também sobre o gasto energético, tornando mais fácil a manutenção da composição corporal e a prevenção de fatores de risco para doenças como a hipertensão, obesidade, dislipidemias etc. Além disso, com o treinamento também altera favoravelmente o perfil dos metabolismos lipídicos e glicídicos contribuindo pra prevenção de doenças como a diabetes, por exemplo. Além de tudo isso a atividade física protege contra outras várias doenças crônicas e proporciona inclusão, bem-estar e saúde mental.
