GTH precisa de regimento?
No princípio nos grupo dos quais tenho me incluido, seus membros realizam este movimento de construção de um regimento, que em minha análise constitui-se, da mesma forma que as camisetas, botons, logomarca, a construção de símbolos identitários destes grupos. Elos de coesão de pessoas e instituições que se pautam por certos ideais, princípios e diretrizes.
Não sou contra a construção dos mesmo, desde que tenha como princípio primordial a democracia, a inclusão.
Porém em muitos regimentos vejo elementos de exclusão e cerceadores da expontaneidade dos grupos de trabalho coletivo que desejamos na humanização.
A constituição dos GTH devem ser ,a meu ver, por adesão a idéia e aos princípios, para ser legítimos, mas isto não invalida a construção de regras de convivência do grupo, para que seja também um instrumento de legitimidade do trabalho, diminuindo sua fragilidade nas instituições onde a humanização não pauta a gestão completamente.
Coloco a disposição um regimento utilizado por um dos grupos no qual participo, como um elemento para análise coletiva e não como modelo, pois cada grupo deve construir suas regras.
O que vale é a co gestão em seu exercício pleno, um consenso de muitos e não regras de poucos que acabam sempre criando privilégios.
Patrícia S. C. Silva
Blumenau SC
Por DEDEIND
Quando criamos o GTH de Indaial em 2006 pegamos o modelo de um
Regimento na página do Humanizasus, e baseado no mesmo, fizemos
o nosso.