SUS em Sol Maior: Um poema ao som de Lenine
https://br.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w
Poema ao som de Lenine
As vezes a gente pode esmorecer um pouco.
Depois de uma reunião daquelas
onde trabalhadores e gestores do SUS
recitam um mantra de impossibilidades,
depois que a gente passa
pelos corredores do hospital
e percebe que vai precisar haver muito trabalho
para que se esboce um arranhar
na crosta de indiferença nos olhares,
depois de sentir
que de tanto lidar com a dor e o sofrimento
as pessoas estão cansadas
e querem se esconder do mundo e de si mesmas…
enfim, quando somos tentados a ir atrás
da Casa no Campo "do tamanho da Paz"
pra escapar desse planeta doentio…
temos que respirar fundo
reencontrar forças do nada
e ver que apesar da aparente imobilidade
o ponteiro das horas caminha
sôfrego de tempo.
Ontem a tarde a enfermeira não sorria
e agora ela me dá bom dia…
as grande revoluções tem sempre um começo
meia dúzia de vozes
que se alastram
para formar um coro de milhões…
temos de somar as pequenas vitórias
são como contas
de um colar de eternidade
pois como nos ensina Lenine
"A Vida Não Para"
"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não…a vida não para)"
Composição de Lenine e Dudo Falcão
Por Cláudia Matthes
Erasmo gostaria de desejar a você que receba de volta, em dobro, a energia que você "disponibiliza" diariamente, na rede!
Conviver com você tem me produzido saúde!
Você é uma obra de arte! Me faz lembrar a música de Toquinho: Aquarela!
A Humanização nos faz nós de possibilidades, rede de vida. "Presentes" a cada encontro!
Feliz Aniversário – 28/09/08.
Com carinho
Cláudia-Peju- Céu,sol, sul!!!!!!!!
(Como diria Simone Paulon: "Que tu colhas sempre todo dia, paz e alegria na lavoura da amizade")