O papel do consultor-matricial: como habitamos este lugar?
O encontro do Coletivo Nacional da PNH iniciou-se com uma reunião entre os consultores matriciais e os coordenadores regionais e axiais com o objetivo de construir uma pactuação possível acerca do apoio matricial em sua relação com os coletivos territoriais e axiais. Acompanhando a aposta da coordenação regional, nesse rearranjo de co-gestão, apoiada na discussão coletiva. A falta de integração dos trabalhos e de critérios para balizamento das agendas foram as principais norteadoras das discussões.
Estamos pensando numa maneira de incluir o coletivo da PNH neste debate, na formulação de encaminhamentos que respondam ao problema apresentado: 1) Paralelismo de agenda; 2) cartografia desses fluxos de demandas; 3) agendas inter-políticas.
Quem e como são encaminhadas as demandas aos consultores matriciais? Qual é o fluxo destas demandas no âmbito da coordenação nacional PNH? Como estas demandas se relacionam no âmbito do público e do privado? Como se articula a agenda individual com a agenda da politica da coordenação nacional de humanização? Foram algumas questões que fizemos.
Pensamos que a inserção do consultor matricial é móvel em 3 territórios: de um lugar – uma região -, de debate e de tema, sendo estes dois últimos desterritorializados.
Na proposta de consenso chegamos a uma proposição da construção coletiva de alguns princípios que serão consolidados num relatório a ser disponibilizado posteriormente na área de serviço específica, desta rede. Pensando numa forma de ampliação desta discussão para que, em seguida, estas propostas possam, uma vez consolidadas, serem levadas à instância deliberativa que é o Colegiado Gestor da PNH nacional.
Ao final, a avaliação do encontro foi considerada positiva pelos participantes e reafirmamos que o modo de socialização deste debate será através deste dispositivo, “a rede HumanizaSUS”.
Por Dario Frederico Pasche
A reunião entre COlegiado Gestor (CG/PNH) e consultores matriciais- que não pude participar inteiramente pois estava com agenda do MS – foi um acerto. Há muito estamos nos havendo com esta questão, sem contudo, ao modo PNH, puder tratá-la. Ou seja: vis-a-vis, ali no confronto amoroso dos corpos e mentes. No coletivo de set/2007 (é bom ter à mão o relatório daquele encontro) tiramos algumas diretrizes para localizar a agenda dos matriciais na dinâmica de gestão daPNH, a qual apesar de estar em construção, é inequívoca em relação aos fluxos (acho que a questão não é saber posicionar as agendas, senão construir modos de fazer isto). Tratava-se, então, de se construir contratos, o que pelo relato da BEth e avaliação de Edu Passos e Beth Barros – coord. da reunião – foi possivel neste encontro de 21 de fev. Espero que o relatório venha a público logo para que consolidemos no coletivo na PNH esta rica produção feita em 21/fev. Dário Pasche