Saiu no site da SES-DF: HBDF inicia a Humanização
O apoio institucional junto ao Hospital de Base de Brasília nos mostrou, nestes 6 meses de intenso trabalho, que precisávamos reforçar nosso time. Além da consultoria local e de apoiadores locais (do serviço) e em formação, passamos a contar com a coordenação regional e o matriciamento em 3 âmbitos: visita aberta e direito a acompanhante, acolhimento e classificação de riscos e linha de cuidado e ambiência. A decisão de implantação de colegiados gestores em todos os níveis do hospital nos levou à Gastão Wagner, nosso colega e consultor da PNH. Gastão que havia trabalhado no processo de implantação da PNH no Hospital Odilon Behres, aceitou nosso convite: estar conosco neste grande trabalho de intervenção da rede hospitalar do DF. Com certeza os dispositivos que disparamos no Hospital de Base já estão irradiando na rede de saúde e ajudou na convocação da SES-DF para uma parceira. Vejam nota que saiu na primeira página do site da SES-DF.
HBDF inicia programa de humanização
https://www.saude.df.gov.br/ (19/02/2009 – 16:22) Uma palestra no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) sobre a co-gestão abriu oficialmente a implantação do Programa Nacional de Humanização naquele hospital. A partir desta quinta-feira (19), começam a ser realizadas reuniões quinzenais entre os gestores e técnicos do HBDF e representantes do Ministério da Saúde para implantar a mudança no modelo de gestão, que passa a ser participativa, discussão das práticas clínicas e criação de uma rede entre os serviços e clínicas existentes no hospital.As propostas, que compõem os três eixos da humanização hospitalar, foram apresentadas pelo consultor do Ministério da Saúde, Gastão Wagner, ao secretário de Saúde, Augusto Carvalho, à diretora de Atenção à Saúde, Tânia Torres e ao diretor do HBDF, Carlos Schimin, além de diretores e representantes das regionais de saúde e chefias técnicas e administrativas do hospital. A meta, segundo Tânia, é plenamente alcançável e faz parte da humanização da rede como um todo. "O Hospital de Base entrará como uma vitrine, com objetivo de estimular os demais hospitais da rede a também implantarem o projeto. Teremos um modelo para nos orientar em nossas próximas ações, já que aqui teremos a participação direta do Ministério da Saúde ", completou. Apesar de reconhecer que ainda há muito o que ser feito, o diretor Carlos Schimin explica que o HBDF já vem dando alguns passos importantes no contexto da humanização. As visitas no pronto-socorro foram estendidas e acontecem todos os dias, de 11h às 17h, para que os familiares possam conciliar a visita ao paciente e suas obrigações cotidianas. Também já está fase de planejamento o acolhimento com classificação de risco, que irá diminuir o tempo de espera do paciente em estado grave. Após a implantação do serviço, quem chegar ao pronto-socorro será identificado pelas cores. O vermelho será adotado para prioridade zero – emergência, necessidade de atendimento imediato. Amarelo terá prioridade 1 – considerado urgência, com atendimento, no máximo, em 30 minutos. Pacientes identificados como verde terão prioridade 2- não urgente, com atendimento de espera oportuna indicado para pacientes não críticos, para observação ou internação clínica ou cirúrgica. Já os casos identificados como azuis terão prioridade 3 e serão aqueles pacientes com quadro simples e prioridade secundária, com tempo de espera indefinido, dependendo do fluxo de pacientes nas outras cores. Segundo o diretor, a utilização das cores trará uma maior normalidade ao atendimento porque todos os usuários saberão quem terá maior ou menor prioridade no atendimento. Ele também adianta que a humanização trará outra inovação. Um convênio com a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – Fepecs- prevê que o HBDF poderá contar com estudantes do primeiro ao quarto semestre, trabalhando no acolhimento ao paciente, com objetivo de orientar e explicar como são feitos os atendimentos. Arielce Haine/SES/GDF |
Por Cláudia Matthes
Colocar para sentar essas instituições:
Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Odilon de Minas, Caridade de Ijui e agora o Hospital do DF para conversar e escrever essa história.
Que tem tanto para contar.
Um grande abraço feliz de quem vê muitas redes tecidas.
Cláudia-peju