Humanização em Belo Horizonte é notícia do Estado de Minas

O jornal o Estado de Minas desta quinta-feira trouxe um artigo sobre a humanização em BH. coloco na rede para os comentários mineiros…

Humanização em centros de saúde
GERAIS
Prefeitura de BH inicia projeto para melhorar atendimento nos
154 postos, com inclusão de estagiários para receber pacientes

"Bom dia, posso ajudar? " É com essa frase que todas as pessoas
que procurarem um centro de saúde em Belo Horizonte serão
recebidas. A partir de agora, estudantes universitários da área
de saúde devem recepcionar os usuários das unidades básicas
da capital mineira e encaminhá-los ao primeiro atendimento
médico. Semelhante à ajuda disponibilizada em agências bancárias,
o modelo segue os padrões do projeto desenvolvido no
Hospital Municipal Odilon Behrens e integra a proposta de humanização dos serviços de saúde da prefeitura.

Nos próximos três meses, a novidade do atendimento será restrita
a 15 centros de saúde para teste. Se aprovada, a partir de julho
o programa deve se estender para o restante das 154 unidades de atendimento de saúde de BH. Segundo o secretário municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, a expansão do programa visa a melhoria do acolhimento em toda a rede de serviços. "É uma medida que trata do bem-estar do paciente e reduz sua ansiedade. Além disso, tem um papel importante na transformação da qualidade do atendimento", explica.

Entre as qualificações para a escolha do estagiário estão a necessidade de cursar graduação na área de saúde e ter características pessoais adequadas, como iniciativa e boa
comunicação. Segundo o prefeito Márcio Lacerda, "muitas vezes
o paciente não tem nem problemas de saúde, mas questões
pessoais que o levam a pensar em problema físico e, ao chegar
ao posto de saúde, ele se defronta com a burocracia do atendimento e uma pessoa sentada atrás da mesa, quando, na verdade, o que espera é apenas um gesto de solidariedade. "

Desde o começo da semana, os estagiários estão acompanhando
a rotina dos postos de saúde na tentativa de reduzir os conflitos nas unidades. Segundo a coordenadora do projeto, Ana Pitchon, além da humanização, o atendimento deve ocorrer mais rapidamente. "Os estudantes ficam responsáveis por organizar a chegada dos pacientes e, com isso, acaba o possível conflito entre quem chegou primeiro", explica. No Centro de Saúdedo Bairro Paraíso, na Região Leste da cidade, três dias foram suficientes para a estudante Mônica Sampaio Ribeiro começar a ordenar o atendimento do posto e receber os primeiros elogios de visitantes. "Eles querem receber um simples gesto de apoio e, por isso, ganhei abraços e promessa de um queijo", relata a jovem.

METAS

Do plano de governo de Lacerda, o projeto Posso Ajudar? é o primeiro dos 17 tópicos da área de saúde a ser posto em prática durante os três primeiros meses de gestão. "Segunda- feira, devemos fazer um balanço dos 100 primeiros dias de mandato e devem ser lançados novos projetos estruturadores para a capital. Por enquanto, das 15 propostas prioritárias para o início do mandato, quase a totalidade foi cumprida", diz o prefeito, que se reuniu anteontem com o secretário Marcelo Teixeira para traçar as metas de implantação do cronograma das ações. Um dos principais pilares da campanha, a construção do Hospital Metropolitano, com 300 leitos, no Barreiro, foi adiado para o ano que vem por falta de verba.