ESTAMOS HÁ DUAS SEMANAS DO DIA DA LUTA ANTIMANICOMIAL
18 DE MAIO
O QUE TEMOS FEITO?
VOCÊ VÊ "ALGUMA" DIFERENÇA?
ENTÃO DIGA QUAL
12 Comentários
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Sônia querida!
Sua indignação é compatível com o caso que você relata. Que difícil né? Este é o preço da história, do que construímos ao longo do tempo. O legal é que agora estamos acordando e é possível mudar, é possível, sim, um mundo melhor. Nosso trabalho é muito complexo: fazer resistência e explicitar o velado e ao mesmo tempo não provocar interrupções no processo. Isto fica mais fácil se for em coletividade…em rede.
Um abraço, Angela.
Por Shirley Monteiro
Olá !
A diferença ainda é pequena, mas existe, no sentido das Residencias Terapeuticas que dão
certo, nos muitos CAPS que fazem diariamente um trabalho resolutivo e cotidiano; embora
ainda se tenha muito a fazer em toda a rede, e junto à sociedade, principalmente.
A boa diferença também, deve-se reforçar, é a abertura e disponibilidade das atuais Políticas
Públicas do SUS no sentido de favorecer estimular e criar dispositivos, como o NASF, que são
novos espaços para se buscar, criar, e fazer coletivamente a transformação de realidades. A
grande diferença é a atual coragem e apoio do Ministério da Saúde para fazermos diferente,
embora as mudanças na prática ocorram aos poucos, aqui, e alí. Acho que falta mais
interação entre estas experiências.
Um Abraço.
Shirley Monteiro.
Prezada Shirley!
Sim, concordo com você. Nos eventos que tenho participado tenho visto muitas propostas boas, mas ainda vivemos em "arquipélagos", cada grupo em sua ilha. Teremos o Seminário em agosto que é uma boa proposta de encontro. Por outro lado, talvez possamos organizar mais encontros regionais que tenham propostas de mostras de trabalhos em saúde mental. Isto poderá gerar algo maior com o tempo, como uma
MOSTRA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL
QUE TAL??!!!
Isto é uma provocação. É para pensar e…agir!
Passe a idéia adiante.
Um abraço, Angela.
Adorei a idéia da Mostra Nacional de Humanização em Saúde Mental, vamos botar pra quebrar!!!!!!!!!!!!
Por Shirley Monteiro
Sim Angela, é isso mesmo !!!
Acho que o campo da Humanização pode gerar força e revitalização à Política de Saúde Mental, esta MOSTRA que voce sugere, poderia ser um marco desta aliança, para socializarmos as experiencias e iniciativas, fortalecendo-nos. E que tal irmos nos organizando para levar esta proposta, como sendo uma proposta do Coletivo Nacional Ampliado, e a ser proposto no 2º SEMINÁRIO NACIONAL, seria o momento certo para semear ou mesmo fazer germinar esta idéia, não acha ? Porém como sou novinha na Rede, não sei exatamente como poderíamos começar. Conte comigo, aqui pelo Nordeste !!
Feliz dia das Mães! Vejamos esta idéia como uma cria, coletiva.
Shirley Monteiro.
Olá Ângela!
Muito interessante o seu post; as imagens que escolheu são profundamente tocantes. A diferença de cenários, de semblantes, as tentativas de inclusão e de saída do isolamento são realmente grandiosas. Fornecem as forças que precisamos para não nos perdermos no meio do caminho e compreendermos que ainda há muito a ser feito e conquistado.
Obrigada por nos lembrar disso!
Com carinho,
Jacqueline Abrantes
Oi Jaqueline!
Quanto tempo levamos para descobrir que o que de fato provoca a loucura é o isolamento social. Os "diferentes", em nossa cultura, sofrem discriminação e são excluídos por não conseguirem atender aos preceitos desta nossa sociedade que tem como foco um único modelo de homem e de mundo, àqueles aos quais denomina de "normais". Então será que é possível afirmar que
A verdadeira "loucura é ser normal"?
Um grande abraço, Angela
Oi, angela, obrigada pelas imagens tocantes e vamos tocar adiante tua excelente proposta de aproveitarmos o Seminário Nacional para levar imagens como essas da humanização em saúde mental. acabamos de fechar um trabalho de aluna minha no mestrado em psicologia social aqui na ufrgs em POA sobre este tema e tenho certeza que gostarás de ver que tb. no meio acadêmico temos produzido algumas diferenças no que toca às relações com a loucura. Vânia levará seu trabalho pro seminário e tb. falarei com a organização para abrirmos este espaço no programa. Valeu! abç
Prezada Simone!
Que legal!! É disto que precisamos. Do novo, cheio de vitalidade e entusiasmo. A vida acadêmica tem este compromisso: renovar.
Um abraço! Nos vemos no Seminário companheira conterrânea.
Angela.
maria de lourdes freitas
Olá Ângela,
Belas imagens nós faz refletir,temos que criar dispositivos para sensibilizar e dismistificar a loucura e doença mental, e o sofrimento humano para nossa sociedade e para nós profissionais de saúde.Sabemos que tivemos importantes processos de transformaçao na área de saúde mental mas ainda temos muito caminho a percorrer.
Um abraço Lurdinha
Oi Maria de Lourdes!
Pois é…é verdade: temos muito caminho ainda a percorrer. Então vamos.
VAMOS EM FRENTE QUE ATRÁS VEM GENTE…
Um abraço, Angela.
Por Sonia Mara de Fatima Ferreira
A diferença ainda é pequena a discriminação permanece no meio de nós profissionais de saúde. Trabalho com dependencia quimica e esbarramos todos os dias nas diferenças não enquanto inclusão mas como exclusão até por parte médica que se recusão de atender e prescrever este ser humano se dizendo sem capacitação em dependencia e relatam: Isto é para o psiquiatra ou caps!
Já ouvi e acompanho movimentos inclusive dos psiquiátras para a volta de hospitaispsiquiátricos. Seriam eles os doentes anormais ou nós nos dizendo normais, ou eles normais por dizerem o que pensam e querem, nós normais com medo de falar nos mantemos sob fórmulas, fazendo tudo direitinho, quando saimos dos padrões que a sociedade nos cobra estamos loucos, depressivos, maniacos, não se pode mais chorar, estar triste que somos codificados como anormais somos um CID?
Em minha cidade encontramos muitos entraves, um exemplo temos um coral no caps os mesmos participam de vários eventos inclusive o Macro Norte em humanização no dia 22/04/09 na universidade, em um desses eventos promovidos pela secretaria de saúde, após as comemorações teve uma janta e fomos solicitados que o integrantes do coral não compartilhassem jantar porque os colegas poderiam sentir-se mal. Após a apresentação fomos embora claro sem que eles percebecem que teria a continuidade e fomos questionados no outro dia porque o coral não jantou conosco, palavras de alguns colegas.