Rede de Apoiadores do RN e os desafios de um território vivo.
O Projeto Educação Permanente no SUS/RN, qualificando a rede de apoiadores da PNH-2013, traz em sua essência a construção/desconstrução e troca de saber em contínuo processo, do aprender a fazer fazendo. É com esse mesmo sentimento que surge o grupo AARRE, assim batizado, por ter em seu grito um clamor.
O grupo sinalizou a necessidade de trabalhar na perspectiva de algo ampliado e compartilhado, com trabalhadores da saúde, gestores e usuários e que fosse resolutivo em seu plano de ação. Começava a se desenhar não só um tema, uma ação ou um projeto, começava a se definir a essência de nosso grupo, o AARRE – Acolhimento Ampliado Resolutivo Responsável e Eficiente. Um grito que pudesse chamar atenção, atenção para o problema e para solução, que fizesse disparar um movimento, uma vontade de transformação.
Em uma das primeiras atividades da formação todos os grupos tutoriais, que compõe o projeto, foram desafiados a reconhecer os seus territórios, fazendo descrição, no sentido de mapear e cartografar o cenário municipal ou da região de saúde e realizar uma primeira análise, de potencialidades e desafios/dificuldades.
Como fruto do trabalho das profissionais que atuam no Hospital João Machado, Kathia Maria de Araújo Nogueira e Rosilda Freire de Moura , houve a descrição da região de saúde onde atuam, a Região Leste de Natal/RN. Mas indo além do que pedia e orientava a atividade, também conseguiram construir um mapa vivo, mais claro para entendermos a organização de saúde desta região administrativa. A narrativa então foi transformada em imagem atravé da utilização do Corel Draw.
As apoiadoras conseguiram reconhecer enquanto potencialidades desta região de saúde e que estão em consonância com a PNH:
- Observância do Princípio da Integralidade (estruturação de Rede de maneira hierarquizada)
- Serviços de baixa, média e alta complexidade.
- Distrito com menor contingente populacional.
- Diversidade de categorias profissionais.
Entre as dificuldades destacaram a falta de corresponsabilização entre os serviços que compõem a Rede, a desvalorização do trabalho dos Profissionais de Saúde por parte dos Gestores, escassos Recursos Humanos e Financeiros, abrangência de cuidado para outros Distritos e Municípios que acarretam em uma superlotação e implica na qualidade de prestação de serviços e por fim, a escassez de serviços de saúde mental em outros Distritos e Municípios.
Por jacqueline abrantes gadelha
Oi, Vyna!
O movimento de vocês nos contagia! É bom demais acompanhar na unidade a agitação alegre dos apoiadores, o entusiasmo com que falam sobre o curso e ainda encontrá-los aqui!
Um abraço e parabéns ao grupo,
Jacqueline