Drogas psiquiátricas
experimentação e obra realizada pelo artista plástico Bryan Lewis Saunders sob o efeito de uma poderosa substância psicoativa, a morfina IV (dose desconhecida)
ver: https://bryanlewissaunders.org/drugs/
Entrevista do The Street Spirit com Robert Whitaker
Entrevistado por Terry Messman
Tradução: José C B Peixoto
clique em cima do link para ler a conversa completa:
https://www.umaoutravisao.com.br/artigos/mental/drogaspsic.html
trechos da entrevista:
"A primeira geração de drogas anti-psicóticas criaram uma patologia droga-induzida no cérebro ao bloquear um neurotransmissor, a dopamina, em essência obstruindo muitas funções cerebrais elevadas. De fato, quando os anti-psicóticos como a clorpromazina e o haloperidol foram inicialmente introduzidos, os próprios psiquiatras disseram que estas drogas neurolépticas eram virtualmente indistinguíveis de uma lobotomia química."
"Street Spirit: Então o que costumava ser chamada simplesmente de timidez ou ansiedade no relativo às pessoas, está agora sendo etiquetado como uma desordem mental, e você supostamente necessitará de um antidepressivo como a paroxetina para um tal de distúrbio de ansiedade social.
Bob: Exatamente. Ou você precisa de um estimulante como Ritalina® para déficit de atenção e hiperatividade."
"Então, em 1903, nós vemos que aproximadamente 1 de cada 500 pessoas nos Estados Unidos era hospitalizada por doença mental. Em 1955, no começo da era moderna das drogas psiquiátricas, aproximadamente uma de cada 300 pessoas era inválida por doença mental. Mais tarde, vamos para 1987, o final da primeira geração de drogas anti-psicóticas; e de 1987 adiante nós alcançamos as drogas psiquiátricas modernas. De 1955 até 1987, durante esta primeira era de drogas psiquiátricas — as drogas anti-psicóticas Amplictil® e Haldol® e os antidepressivos tricíclicos (como Tryptanol® e Anafranil®) — nós verificamos que o número de doentes mentais incapacitados aumentar em quatro vezes, chegando ao ponto onde aproximadamente uma de cada 75 pessoas serem julgadas como inválidas por doença mental.
Pois bem, ocorreu uma mudança na forma como nós cuidamos do doente mental entre 1955 e 1987. Em 1955, nós os estávamos hospitalizando. Porém, em 1987, nós passamos por uma mudança social, e a partir daí nós estávamos colocando essas pessoas em abrigos, casas de apoio, ou outro tipo de cuidado comunitário, além de dar a eles pagamentos da seguridade social (SSI/SSDI payments) por inaptidão mental.
Em 1987, nós começamos a utilizar os supostamente melhores, medicamentos psiquiátricos de segunda geração como o Prozac® e os demais antidepressivos ISRS – inibidores seletivos de recaptação de serotonina. Logo em seguida, nós recebemos essas novas drogas, os anti-psicóticos atípicos como Zyprexa® (olanzapine), Leponex® e Risperidal®."