Transversalidade das redes: O que tem a PNH com isso?
Continuação das conversas sobre o I SEMINÁRIO MACRORREGIONAL PNH CENTRO-OESTE “A PNH nas redes de atenção à saúde”, realizado em Brasília – DF, dias 20 a 21 de junho de 2013.
Veja o post e os ricos comentários no link: redehumanizasus.net/63086-i-seminario-da-pnh-no-centro-oeste
Após o diálogo sobre os feitos e efeitos da PNH, âmbitos nacional e regional, e da discussão de apoio como estratégia para equivocar as práticas em saúde, seus atores e o SUS, nosso eixo temático foi “A transversalidade nas Redes de Atenção e Gestão da Saúde: O que a PNH tem com isso?”
Mesa Redonda 2 – Gestão compartilhada e redes
Debatedores:
A PNH como uma política transversal na gestão da Saúde no Mato Grosso do Sul: avanços e desafios
Beatriz Dobaschi (Secretária Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul)
O dispositivo Colegiado Gestor/CG: na gestão das Redes (RUE e RC) e na gestão da PNH no DF
Roberto Bittencourt ( Subsecretário de Saúde do Distrito Federal)
Cogestão: Abrindo as portas para a comunidades
Ivo Lopes (Diretor Geral da Maternidade Sofia Feldman)
As Redes de Atenção cogeridas
Dário Frederico Pasche (Diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde)
Moderadora: Beth Mori
Na parte da tarde, realizamos rodas de conversas com os apoiadores da PNH na região Centro-Oeste buscando refletir as falas de nossos convidados. As consignas para discussão foram: como estão os trabalhos no território em relação as mudanças dos modelos de gestão e atenção? Como estão a implementação das redes e programas prioritários do Ministério da Saúde? E como temos trabalhado o apoio institucional?
Abaixo foto dos grupos de trabalho de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. (Por gentileza, apoiadores do DF e GO coloquem fotos aqui também.)
As apresentações de nossos convidados estarão em breve aqui na RHS.
Além de tudo isso, ainda tivemos mais um dia de Seminário, dia 21/06, com discussões sobre os movimentos sociais como estratégia de avançarmos em um SUS cada vez mais público, e, também, com uma discussão sobre formação-intervenção para pensarmos e transformarmos o presente.
um abraço, Catia
Por bethmori
Compas
O debate nesta segunda mesa girou em torno da questão:
Como pensar a humanização na concretização de redes cogeridas
considerando como objetivo a produção de um movimento:
Dr. Ivo, do Sofia, enfatizou sobre a presença dos usuários nos serviços como fundamental para nos ajudar a fazer este deslocamento que almejamos (no campo da gestão e atenção) tanto é que no debate do grupo do DF saiu a proposta da efetivação de conselhos locais de saúde nas unidades das regionais Gama e Asa Sul. Incrível, mas apesar de existir portaria/lei que orienta a formação destes coletivos, ainda muitos das unidades gerem a saúde sem a implicação dos usuários.
Ainda no âmbito da gestão, a conversa no grupo do DF salientou sobre a falta dos gestores (responsáveis pelas unidades) nas rodas da PNH. Dr. Roberto, como subsecretário da atenção à saúde, está fazendo diferença com a criação de Colegiados Gestores/CG (garantindo a presença dos diretores dos serviços hospitalares, chefes da obstetricia, neonatologia, gestão de leitos, PS para enfrentamento da superlotação das portas de entradas dos PS com mudança no modo de operar a clínica nas maternidades e nas urgências e emergências…
Dra. Beatriz, secretária de estado no campo da saúde, também está fazendo história considerando a PNH como transversal nas estratégias de sua gestão para o estado do Mato Grosso do Sul.
muita conversa boa rolou! abraços beth