A importância das marcas dos grupo , Piauí na roda com força!
Gostaria de reativar a idéia já bordada em um post neste blog
pela necessidade expressa dos grupos de criar objetos simbólicos de identidade. Algo que construido coletivamente provoque mobilização, seja um projeto de ação comum. E que concretize-se num objeto usado como um amuleto, uma marca, um identificador deste mesmo grupo que o produziu.
Assim, os grupos saem da queixa e partem, como um primeiro passo, para uma produção de um comum possível, não muito fora de sua governabilidade.
No entanto ,é importante entender este movimento desta forma paque se constitua numa ação produtora de grupalidade e não uma mera ação mobilizadora, que na verdade desvia a aenção do cerne das questões em pauta.
Os grupos de humanização do Piauí, assim como muitos outros, têm produzido suas marcas, sempre num movimento coletivo e criativo, o que aponta para os propósitos da ação remontando a grupalidade.
Segue abaixo suas produções, os objetos concretos registrados nas fotos de todos.
Parabéns aos coletivos que conseguem imprimir suas marcas dando sustentabilidade a humanização!
Patrícia S. C. Silva
Blumenau SC
Por Emilia Alves de Sousa
Oi Patricía,
Que emoção ver as marcas do nosso Estado, estampadas
neste post. Dá um orgulho danado! Estamos passando
por um momento crítico gerado pelas mudanças clímatícas no nosso Estado, configurado no rompimento da barragem dos
Algodões, ocorrido na quarta feira próxima passada,
que provocou alagações, destruições, mortes, desalojamentos e isolamentos de muitas pessoas, deixando
uma cidade inteira em pãnico e um Estado literalmentente, em
estado de Catatonia. Portanto, ver coisas bonitas assim é
um alento em meio a tanto sofrimento. Alías, o nosso Estado
está precisando do apoio de todos. Quem viu as imagens na TV pode avaliar o tamanho do caos, e a dor da
nossa população ribeirinha atingida por essa tusiname fluvial.
Além da morte de crianças e jovens, várias pessoas estão desaparecidas e outras ilhadas em cima dos morros. É realmente dramática a situação dos nossos conterrâneos no municipio de Cocal da Estação. Desculpem-me pelo desabafo,
é que não dar pra ignorar tudo isso. Há poucos dias estávamos aqui na capital, conjugando esforços em torno dos desabrigados daqui. Quando achávamos que a situação no Estado estava sob controle, lá vem essa nova paulada. Mas é isso aí. Viver é um eterno desafio e o nosso povo é gurreiro!
Um abração!!
Emília