Ciranda
Ciranda
Por Denize Mafalda
Habito o universo
Em que a ciranda
Faz-se presente vez ou outra
Por conta da rede de afeto
Tramada por muitas mãos.
A roda é resignificada
A cada encontro
E as experiências transversalizam
Causando efeitos por meio do discurso.
A diversidade ganha espaço
Nas narrativas construídas
Os rabiscos compartilhados
Expressam desenhos significativos
Contemplando movimentos
De esculturas permeadas
Por um território vivo.
O olhar denuncia
O que a cegueira retêm
Os ouvidos acolhem
O som e as palavras
Que deslizam no tempo
Feito dança no palco da praça.
Os pés descalços flutuam
E o corpo demonstra leveza
É a vida que pulsa
É o sangue que passeia pela veia
E que descama a pele provocando sede…
Habitar o território vivo
É entregar-se a ciranda
É libertar-se das tramas
É ir além dos dramas
É incluir o outro…
É desconstruir conceitos
É ouvir o silêncio
É construir vínculos
É revisitar o outro em mim.
Por Luciane Régio
Na roda eu te vejo…
E brinco na dança e no corpo…
Cirandando de mãos dadas,
Somos um e todos!
Lindo, Denize!
Obrigada, por encantar esta rede
Lu