SONETO DE SAÚDE (V)
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Às vezes nos atinge uma doença.
Pensamos logo “como isto é terrível!”
Mas algo existe em nós, algo invisível
que faz, no entanto, toda diferença.
É o que mantém a vida: a Esperança
da liberdade aos poucos resgatada,
de retomar a vida renovada,
redescobrindo tudo qual criança.
Doença é simplesmente imperfeição;
a imperfeição aponta outros caminhos.
Seguindo em frente há sempre alguma porta.
Seja Esperança o fio que sai da mão
para tecer a colcha dos carinhos,
tecido que nos cobre e nos conforta.
Paulo R. Barja
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
como sempre, Paulo!