Na ponta do dedo, o sangue pelo Brasil

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O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, fez o teste do HIV em público na última semana, numa forma de conscientizar os ugandenses a conhecerem seu estado de saúde. O presidente afirmou ainda que o país precisa conter o crescente número de novas infecções. A taxa de HIV em Uganda é de 7,3% da população, contra 6,4% em 2005, segundo uma pesquisa de 2011.
 
Inspirados nessa linda atitude do Presidente de Uganda, nós, do grupo Blogueiros de Diabetes, queremos que a Presidenta Dilma Roussef e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, façam o teste da ponta do dedo em 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes.

Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2013/2014 (Epidemiologia e prevenção do diabetes mellitus), uma epidemida de diabetes mellitus (DM) está em curso. Em 1985, estimava-se haver 30 milhões de adultos com DM no mundo; esse número cresceu para 135 milhões em 1995, atingindo 173 milhões em 2002, com projeção de chegar a 300 milhões em 2030. Cerca de 2/3 desses indivíduos com DM vivem em países em desenvolvimento, onde a epidemia tem maior itensidade, com crescente proporção de pessoas afetadas em grupos etários mais jovens (…)

No Brasil, no final da década de 1980, estimou-se a prevalência de DM na população adulta em 7,6%; dados mais recentes apontam para taxas mais elevadas, como 13,5% em São Carlos-SP e de 15% em Ribeirão Preto-SP.

(…)

Os custos do DM afetam o indivíduo, a família e a sociedade, porém não são apenas econômicos. Os custos intangíveis (p. ex., dor, ansiedade, inconveniência e perda de qualidade de vida) também apresentam grande impacto na vida das pessoas com diabetes e seus familiares, o que é difícil de quantificar.

(…)

Combinando as estimativas para 25 países latino-americanos, calcula-se que os custos decorrentes da perda de produção pela presença de DM podem ser cinco vezes maiores que os diretos. Esse fato se deveria ao acesso limitado à boa assistência à saúde, com conseqüente elevada incidência de complicações, incapacitações e morte prematura.

Prevenção efetiva também significa mais atenção à saúde de forma eficaz. Isso pode ocorrer mediante prevenção do início do DM (prevenção primária) ou de suas complicações agudas ou crônicas (prevenção secundária).

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Outras medidas na prevenção secundária são:

– Tratamento da hipertensão arterial e dislipidemia, (…);
– Prevenção de ulcerações nos pés e de amputações de membros inferiores por meio de cuidados específicos que podem reduzir tanto a freqüência e a duração de hospitalizações quanto a incidência de amputações;
– Rastreamento para diagnóstico e tratamento precoce da retinopatia, que apresenta grande vantagem do ponto de vista custo-efetividade, dada a importante repercussão nos custos diretos, indiretos e intangíveis da cegueira;
– Rastreamento para microalbuminúria é um procedimento recomendável para prevenir ou retardar a progressão da insuficiência renal…

 
 
Assim, vamos promover um twittaço para que a Presidenta Dilma Roussef e o Ministro Alexandre Padilha mostrem que dão o sangue (da ponta do dedo) para o Brasil. Vamos promover esta campanha juntos? 
 
 
Todo mundo twittando pra ver a Presidenta e o Ministro da Saúde fazendo o teste da ponta do dedo no dia 14 de novembro!
 
O texto para retuitar é: Queremos ver a Presidenta e o Ministro da Saúde fazendo o teste da ponta do dedo no Dia Mundial do Diabetes. 14 de novembro. Novembro azul.