SUS NA MÍDIA

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    O evento deu inicio com apresentação de alunos do clube do Choro. Gerson Pena  Diretor Fiocruz Brasília encaminhou os trabalhos com  o tema Prospectar, (anteceder aos fatos para promover mudanças), afirmou que o pilar do SUS não é o Controle Social, mas a comunicação e a participação social. O repórter Marcelo Canelas enfatiza o dialogo de surdo entre a saúde e a imprensa  atribui o fato as suas dimensões Técnico cientifica e politica, lembra que o antigo testamento fala de praticas sanitárias e do abismo entre a saúde pública e as Praticas médicas.

    Ponderou sobre o que torna um fato jornalístico e outro não? O que transforma a realidade e a sociedade politicamente organizada? O jornalista cita Claudio Abrão: A Ética do Marceneiro e promove uma interface afirmando: “entendo como justo,  que o que me causa repulsa é o que merece destaque na mídia”, e que a falta de ferramenta teórica reproduz o senso comum . Trouxe a serie Doença do Silencio, que revela a dificuldade de cuidar portadores de doenças infecto contagiosas cronificadas nos interiores do país, e que não é fácil a liberação das matérias. A pauta é um dilema com as assessorias de Comunicações do SUS e argumentou que mostrar um problema não é mostrar o negativo, o papel do jornalismo não é colocar fogo no mundo, mas de iluminar uma realidade obscurecida pela arrogância do poder ou pela inercia que acometeu a sociedade por banalizar a vida. Com uma plateia composta basicamente por jornalismo lembrou-se a falta do SUS na formação Acadêmica.

    O entrevistado reforça que o problema hoje em dia não é a falta de tecnologia, mas o profissional que nem sempre é ético, a chave é estabelecer uma interlocução. Afirma que uma história bem contada  garante a audiência e que a noticia traz a complexidade da vida e é um bem público, o direito a informação é inalienável, percebe-se que o entrevistado cita por varias vezes a questão da verdade e me fez pensar sobre o vinculo da nossa assessorias de imprensa na saúde, todos são cargos do governo e sendo cargo politico teriam interesse de se descortinar e promover um dialogo franco?? Representantes do observatório de Saúde na mídia traz relatos do trabalho desenvolvido, os Jornais o Globo e Estado de São Paulo, foram as fontes  de pesquisa,  a representante Izamara Machado afirmar que a população reproduz o que esta vinculado a imprensa, que a saúde esta na mídia! de forma positiva ou não.

    Os texto que referem ao SUS estão presentes a matérias relacionadas a Saúde Mental, drogadição  e o Mais Médicos. A ANVISA como viés positivo é apontada como único órgão que funciona. A Saúde como pesquisa se destaca em São Paulo. O SUS que não funciona e atribuído ao Governo Federal, quando é um SUS que dá certo esta atribuído ao gestor local de saúde. Valeria Mendonça do Núcleo de Estudo de Saúde Pública da UNB  , busca a comunicação como promotora de Saúde. A pesquisa visa analisar como as matérias do Correio Brasiliense interfere na vida do Usuário do SUS.

    A pesquisadora relata que por ordem de relevância, o tema Saúde esta situada nos cadernos finais do jornal e que a noção de Saúde esta intimamente ligada à doença e problemas no sistema de Saúde, as capas reforçam as praticas intervencionistas e de um serviço precário e pouco efetivo. A imprensa e o mais médico (Julho a Setembro de 2013). No jornal O Estado de São Paulo traz um olhar pessimista sobre tema as pesquisadoras afirmam que ainda faltam dados. A segunda parte do seminário teve como Tema: A IMPRENSA COBRE O SUS? Joana repórter da Folha de São Paulo, relata sobre pauta do Ministério da Saúde e cita a falta de informação das ações na ponta e a falta domínio técnico para que a comunicação em saúde possa reportar de forma fidedigna.  Informa que há falta de dados brutos dificultando  um diagnóstico do país.

    Felipe Costa trouxe um recorte do SUS com historicidade de sua fundação, informa que observatório da Imprensa a Saúde pública todas as terças feiras. Lembra-se da formação Teórica para Jornalismo e a sua importância apesar de que chama a atenção para o  crescimento do corpo Burocrático na Saúde. A jornalista Joana afirma que jornalista não trabalha para levantar “Bandeira do SUS” que o papel da imprensa é informar. A mesma foi surpreendida por um membro da SES/DF que fez o relato de duas matérias onde a mesma de traz com muito pouco cuidado o temário SUS e que  ao fazer a cobertura da participação do Ministro em uma escola do DF para lançar a campanha de Higiene Bucal a Jornalista  deu ênfase a Goteira na escola. Um jornalista do Recife resumiu a relação de forma muito emblemática em cão de caca o Jornalista e o Cão de guarda os Trabalhadores do SUS .

    Mara Régia da EBC relata com muita propriedade sobre o quanto á saúde e o os jornalismo precisam conversar e entender das funções um do outro e chamar a um diálogo o grande desafio é da prontidão. Lucio Mello representante do Sindicato dos Jornalistas pondera: O que é comunicação Pública existe comunicação Privada? A comunicação é um direito de todo e dever de quem? Quem são os Agentes da Comunicação Social? Ele lembra que desde a Bíblia a comunicação tem uma ideia romântica de que o jornal representa a sociedade e cita: A mídia é o Quarto poder ou é o fiscal do Poder? Lembra-se do adoecimento que a profissão proporciona pela necessidade de estar em evidência.

    Ressaltou a importância das mídias Sociais citou blogs como ferramenta social e comunitária. Questionou o modelo de defesa ao SUS e lembro que Problematizar é um dos caminhos para criar estratégia de fazer com transparência. Leonardo Cavalcanti traz uma reflexão sobre O Programa Mais Médico na Mídia, lembra que esse programa desmitificou o profissional Médico que sempre foi intocável. Afirma que é usuário do SUS e lembra que o programa também é uma estratégia eleitoral que cresceu com a polemica. Diante do exposto salvo o melhor juízo Acredito que o evento não finaliza e na verdade começa a tirar os espinhos, o debate precisa ser ampliado e no final reafirmou a necessidade de um profissional de carreira de Jornalismo no SUS.