Experiência

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O trabalho com voluntários para mim tem sido uma grande experiência de vida, tanto profissionalmente como pessoalmente.

Como tudo no início é um pouco difícil e angustiante, é também extremamente surpreendente e renovador.

Aprender a lidar com o adolescente no primeiro emprego ou melhor com um primeiro vínculo que lembra um compromisso profissional, com regras, limites, horários, respeito com hierarquia como o programa do jovens acolhedores, que não é um voluntariado por conta da bolsa, mas também não é um emprego está sendo incrivelmente supreendente, uma novidade a cada dia.

Para quem não abraçou ainda esse trabalho e tem essa oportunidade eu recomendo.

Tenho vivido experiências diversas, desde a dificuldade de um adolescente em entender a limitação do trabalho  até as dificuldades de saber a importância de cumprir o horário.

O grande trabalho foi mostrar ao jovem e fazê-lo saber que sua função é acolher os pacientes e levá-lo onde este precisa para ter seu atendimento concluido é um ponto, mas o principal é fazer esse jovem entender o quanto isso é importante para aquela pessoa que chega perdida ter o pronto auxílio, fazê-lo também perceber que isso faz parte de um serviço humanizado. Acredito que esse tem sido o maior desafio do meu trabalho, porque  há alguma resistência por parte de alguns jovens em enxergar essa importância, e com  isso ele questiona que poderia fazer mais.

Lidar com essa limitação de atividade não tem sido fácil, mas estamos conseguindo driblar esse impasses.

E o mais fascinante é ver o quanto esse trabalho tem dado resultado na instituição e quanto tem feito diferença em tão pouco tempo esse apredizado na vida desses jovens.