RESENHA SOBRE O FILME SICKO
Michael Moore relata no filme experiências vivenciadas por familiares que necessitam dos serviços de saúde nos referidos países como: Canadá, Cuba, França, Inglaterra e Estados Unidos. No Canadá é possível se escolher os medicamentos e o médico por quem você deseja ser atendido, sem nada pagar, em Londres na Inglaterra os profissionais de saúde recebem um incentivo financeiro, os que tem condições pagam pouco, e os que não tem, nada pagam por esses serviços, já em Cuba, a saúde, educação e lazer são ofertados sem discriminação, disponibilizando serviços gratuitos a toda população, na França o diferencial é o atendimento em lares chamado home care. Façamos uma correlação entre o Brasil, onde nós temos um sistema de saúde, um tanto precário, porém funcionante e os E.U.A que tem suas seguradoras com seus lucros abusivos e seus clientes insatisfeitos, alguns medicamentos e exames não são acessíveis, as maternidades lotadas; são poucos os que tem condições de aderir aos planos de saúde. No Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde) que é para atender a população de todas as classes sociais, ainda, deixa a desejar diante das dificuldades no atendimento a população que demoram em filas de esperas para se conseguir uma consulta, um exame ou até mesmo uma cirurgia. Sabemos que ainda se tem muito por fazer , muita coisa depende de nós mudarmos o pensamento de que o SUS não é só para quem não tem condições financeira e sim para todos, o sistema é universal e foi criado com investimentos políticos, verbas destinadas a saúde para dar maiores condições de trabalho aos profissionais da área, mas para isto é necessário mais Humanização, para que essa história que começou na Constituição de 1988, normatizada na Lei 8.080/1190 com a criação do SUS – Art. 196 – "Direito de todos e dever do Estado", venha a funcionar com toda a vivacidade da sua essência e que nós usuários deste, sejamos portadores de um plano de saúde compatível as necessidades humanas. Dessa forma Moore faz uma crítica direta a precariedade da saúde pública nos países.
Por VALERIA CAVALCANTE LEITE
Retificando texto da resenha sobre o filme sicko onde cometi o seguinte equívoco na parte em negrito, Lei 8.080/1190, quando o correto é 1990 – ano em que o SUS foi regulamentado.