CTHMobSUS-MT: iniciando as conversas em 2014 com avanços no trabalho em equipe

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Iniciamos a 6a. reunião da CTHMobSUS-MT, na ESP, comemorando a criação deste dispositivo de cogestão para a Saúde Pública no estado do MT. Este espaço tem sido uma oportunidade de encontro e articulação  das áreas técnicas da SES e redes prioritárias para a troca de informações e pactuações de ações conjuntas – um exercício do trabalho em rede e da tríplice inclusão.

A CTH funciona como um grupo aberto com a entrada permanente de novos atores, a cada encontro. Por isso, o encontro iniciou com a discussão da finalidade, objetivos e retomada dos trabalhos realizados até o presente momento.

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Também foi pautado as orientações para a realização da Semana Nacional de Humanização (07 a 11 de abril) resultando na constituição de um grupo de trabalho, representativo da CTHMobSUS, para se responsabilizar pela Programação Oficial na Capital. Já definida agenda com o Secretário Adjunto de Saúde para estabelecer a parceria da SES com a PNH-MS. O trabalho de equipe voltado para a mobilização em defesa do SUS definiu como prioridade o eixo “Participação dos movimentos sociais e usuários” com propostas de atividades de rua para aproximar as Áreas Técnicas da Saúde com as populações vulneráveis e movimentos sociais. 

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A novidade foi a criação da CTHMobSUS regional de Rondonópolis! Sob a coordenação do Escritório Regional de Saúde/ERS este espaço conta com a participação de Secretários Municipais de Saúde dos municípios da Região Sul Matogrossense e representantes das redes da região, áreas técnicas e redes. A importância desta iniciativa foi avaliada pelos participantes como um importante desdobramento da CTHMobSUS estadual, cuja estratégia de implementar mudanças nos modelos de atenção e gestão se mostra potente e, por isso, deve ser efetivada pelas demais regiões de saúde do estado do MT.

 

O Seminário de Boas Práticas do Centro Oeste que aconteceu em Brasília, nos dias 06 e 07 deste mês, contou com a presença de um grupo representativo de médicos e enfermeiras das maternidades de Rondonópolis e Cuiabá (Santa Helena e Julio Miller). Estas maternidades já apresentam avanços na humanização do Parto e Nascimento, como a inclusão de acompanhante de livre escolha, mudanças na ambiência para garantir a presença do acompanhante do sexo masculino, reuniões com acompanhantes, visitas guiadas nas maternidades, inserção da enfermeira obstetra com redução do número de cesáreas e utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor.

No momento do trabalho em pequenos grupos (redes e áreas temáticas transversais) foi analisado os desafios e problemas esboçados no Plano de Intervenção/PI da CTHMobSUS com a inclusão de ações e reafirmadas pactuações intersetoriais, com definição de estratégias para este ano. A presença dos apoiadores da Saúde Indígena  da SESAI e DSEIS tem sido frequente, com inserção dos temas da saúde indígena  nas Redes Cegonha e RAPS. A complexidade de populações específicas, como a Saúde Indígena, requer cuidados específicos (tanto na implementação da atenção humanizada ao parto quanto na efetivação dos leitos da saúde mental nos hospitais gerais) que garanta um diálogo que valorize as questões étnicas e culturais.

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Esses movimentos de transversalização da CTHMobSUS tem indicado a necessidade de criarmos espaços de debate de temas específicos para dar suporte aos trabalhadores e gestores no enfrentamento dos desafios do cotidiano dos serviços, no processo de implementação das demais políticas e programas de saúde.