Estar em equipe, amplia nossa visão, ao mesmo tempo em que nos sentimos apoiados, compartilhando nossas expectativas, sentimentos de pertencimento, comprometimento com o que vamos produzir e contribuir para a instituição, trabalhadores e usuários. Percebi que cada etapa é importante, desde a leitura do texto: Paidéia e a Gestão, manual: eixos avaliativos e indicadores como referência do trabalho, até a articulação com outros trabalhadores (membros do GTH- HGE e a nossa tutora) para reflexionarmos sobre o processo de trabalho e os desafios em nosso contexto hospitalar. Creio que a experiência está sendo positiva, mesmo sabendo que existem dificuldades para implantar o projeto com foco na humanização. O efeito desta experiência favorece nosso crescimento pessoal, propiciando um olhar avaliativo sobre a situação que iremos intervir, de forma compartilhada, redefinindo novos rumos com o que a realidade vai apresentando, ou seja, desconstruir para construir o novo, mais humanizado.Este processo nos faz vivenciar sentimentos contraditórios, mas o importante é permanecer na luta.
Por luzia Malta
Ana,
Compartilho desse seu momento, a medida que iniciamos uma caminhada junto a PNH, nossa forma de ver nosso ambiente de trabalho,nossas relações profissionais, nosso fazer cotidiano e o fazer de nosso colega que ainda nao teve a oportunidade de usufruir desse processo, nos inquieta e ao mesmo tempo nos impulsiona a agir, a vontade de disparar movimentos, compartilhar o conhecimento é imensa, no entanto, não é fácil lidar com essas e outras situações que enfrentamos diariamente.
Esse sentimento de pertencimento e apoio entre nossos pares devem nos guiar sempre na busca de apoio mútuo, é preciso que nos engajemos em outras ações e colegiados como CTH, GTH onde possamos nos fortalecer, trocar experiencias e nos sentir apoiados. O processo é lento, é longo, muitas vezes esmorecemos, e até temos vontade de jogar tudo pro alto, mas é impossível. Depois de contagiados pela PNH mudamos muito, constantemente, concepções, valores, forma de ver e lidar com o conflito e com o outro. Então levantamos e seguimos mais forte pois sabemos que é POSSIíVEL mudar o que tá posto e fazer melhor.
Abraços,
Luzia Prata