Relato das Experiências Vividas
Módulo II – 06 e 07/02/2014.
Aluna: Thereza Christina Braga Ribeiro
Tutora: Luzia Prata
De acordo com o estabelecido durante o II módulo, ficou acertado que uma das atividades de dispersão seria uma reunião em nosso ambiente de trabalho para levantar demandas para o projeto de intervenção, como também para a análise situacional deste referido ambiente.
Assim sendo, elaboramos um convite, com 08 (oito) dias de antecedência, 14/02/2014, para às 09h, sendo afixado no mural de cada sala e um no mural geral de entrada. Na véspera da reunião fomos a cada setor relembrar a reunião, e no dia da mesma reiteramos o convite em cada sala.
Porém, dos quarenta e dois (42) convidados, apenas cinco (05) compareceram. O que já demonstra uma grande dificuldade e um desafio, conseguir a adesão e participação dos colegas companheiros de trabalho em atividades comuns aos mesmos.
Durante a condução da reunião foram levantados por unanimidade problemas relacionados à manutenção do prédio, como dedetização e infiltração, pintura do prédio, como também em relação à limpeza dos cômodos dos diversos setores, que se configurou como queixa maior.
Outro aspecto levantado é a pouca interação entre os colaboradores, como um fator que contribui para um ambiente de trabalho que compromete o bem-estar do trabalhador e a eficácia organizacional, que por sua vez também leva ao comprometimento da qualidade de vida.
A partir das demandas levantadas, foi elaborada uma planilha de planejamento, que se encontra em anexo, com desafios e metas, a fim de nortear ações que proporcionem equalizar ou minimizar tais situações.
Logo, podemos dizer que as atividades de dispersão do Módulo II, nos proporcionaram a oportunidade de já irmos pondo em prática o que observamos do texto de Gastão, pois de início sentimos grande desmotivação ao convidar para participar da reunião 42 dois colegas de trabalho e apenas cinco comparecerem. Mas, assim mesmo prosseguimos com a reunião, pois, segundo o “Apoio de Paidéia que reúne uma série de recursos metodológicos voltados a lidar com as relações entre sujeitos, de forma que aproveitem e considerem a experiência, o desejo e o interesse de sujeitos que não exercem funções típicas de gestão”. Portanto, as opiniões e sugestões dos que ali se encontravam eram de grande valia, conforme demonstra as planilhas que elaboramos.
Como também, a leitura do texto de Gastão traz um maior esclarecimento a respeito da função de apoiador e ajudou na condução da referida reunião em nosso ambiente de trabalho, uma vez que, mostra que esta função deve ser permeada de acordo com o efeito Paidéia que: “É um processo social e subjetivo em que as pessoas ampliam a sua capacidade de buscar informações, de interpretá-las, buscando compreender-se a si mesmas, aos outros e ao contexto, aumentando, em consequência, a possibilidade de agir sobre estas relações.”.
Assim, percebemos que um dos maiores problemas existente em nosso ambiente de trabalho é o da inter-relação, devido a vários aspectos, como: cômodos fechados que não proporcionam que estejamos nos veondo e assim trocando diálogos; uma desmotivação em executar tarefas comuns, devido o distanciamento e até mesmo o não conhecimento entre as pessoas. Tornando claro a necessidade de uma intervenção dentro do aspecto das relações pessoais. Uma vez que segundo Gastão: “O Método Paidéia passa pela capacidade de analisar-se, reconhecer a rede de poder, de afetos, o compromisso de valores (finalidades) e com os campos de conhecimento.” Então, entendemos que devemos construir este projeto de intervenção segundo a metodologia Paidéia: “tomando também como finalidade que a equipe e usuários se apropriem de um modo de pensar e de agir que procure conhecer e modificar tanto o ambiente quanto os próprios sujeitos envolvidos”. Mas, ficou o alerta de que se deve pensar em fazer junto com as pessoas e não em lugar delas, como também, que só conseguiremos apoiar se nos autorizarmos a ser apoiado.