“Sensibilização para profissionais do SUS em interface com a Saúde Indígena.”

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As organizações de saúde vivenciam hoje um desafio constante. Por um lado, atender aos anseios e necessidades prementes da população, por outro, combater as divergências de idéias dos profissionais que atuam nas organizações, que não permitem o avanço e o crescimento do desempenho, por estarem estes, na maioria das vezes com a atuação voltada para a disputa de poder ou para o interesse individual. Em interface podemos identificar os desafios e necessidades da saúde indígena na visão de povos indígenas e profissionais do SUS. Outro ponto relevante a ser mencionado é a dificuldade em se entender a organização com uma visão holística. Os profissionais de saúde, não pautam o seu trabalho na missão organizacional, assim, na maioria das vezes não conseguem contribuir para que o seu trabalho seja uma engrenagem, sendo este um ponto fundamental para o alcance dos objetivos. Acabam por, não entenderem, que o trabalho de um profissional é complemento do trabalho do outro, e que para o êxito no processo de produção, é necessário criar um ambiente propício ao trabalho multiprofissional, proporcionando a integração e a qualidade dos serviços prestados. Assim restabelecer, no cotidiano, o princípio da universalidade do acesso – todos os cidadãos devem poder ter acesso aos serviços de saúde – e a responsabilização das instâncias públicas pela saúde dos indivíduos. Isto deve ser implementado com a conseqüente constituição de vínculos entre os profissionais e a população, empenhando-se na construção coletiva de estratégias que promovam mudanças nas práticas dos serviços, onde a defesa e afirmação de uma vida digna de ser vivida seja adotada como lema. Frente à atual necessidade: O DSEI VILHENA-RONDÔNIA com sede em Cacoal juntamente com a Política Nacional de Humanização do SUS- atráves do coletivo regional CTHMobSUS -MT, onde estamos trabalhando desde 2013 e demais colaboradores na saúde indígena, no anseio pelo processo educativo formal e informal,dinâmico e continuo de revitalização e satisfação pessoal e profissional em interface com o SUS e SASISUS, de modo individual e coletivo,buscamos a qualificação,postura ética ,exercício da cidadania e conscientização,ou reformulação de valores,construindo relações integradoras entre sujeitos envolvidos, realiza uma oficina de Sensibilização para Profissionais do SUS em Interface com a Saúde Indígena, com o tema: Trabalhando em rede e produzindo Saúde (Redes de Acolhimento). A Política de Humanização da Atenção e Gestão do SUS aposta na indissociabilidade entre modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho, na atenção e gestão, entre clínica e política, entre produção de subjetividade. Assim, têm por objetivo provocar, inovações nas práticas gerenciais e nas práticas de produção de saúde, propondo para os diferentes coletivos/equipes implicados nestas práticas o desafio de superar limites e experimentar novas formas de organização dos serviços e novos modos de produção e operando a transversabilidade através dos dispositivos da Política de Humanização do SUS. Assim, convidamos os trabalhadores, gestores e usuários para a Oficina de Sensibilização para Profissionais do SUS em Interface com a Saúde Indígena para que possamos compreender a valorização dos diferentes sujeitos implicando no processo de produção de saúde.Os valores que norteiam essa política essa política.