Por que enfermeiro não fica? Por que profissional de saúde não fica?
Mais um artigo de 2007, publicado na Ciência e Saúde Coletiva, sobre os índices de rotatividade de enfermeiros e médicos no PSF e seus motivos.
Oia o link aí:
https://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=2639
Dessa vez na região do Vale do Taquari, RS. Outra metodologia, outros conceitos envolvidos, com relação ao anterior citado neste blog. Entretanto, confirma os mesmos achados de outros: os efeitos da precarização das relações de trabalho, dos meodelos de gestão autoritários, da fragmentação da atenção à saúde, da dificuldade de gestão de conflitos em equipe.
Mais um estudo que destaca a valorização do trabalho em equipe, da gestão democrática, da inclusão dos conflitos e das diferenças, como antídotos para a insatisfação no trabalho e, em decorrência, como intervenção nos condicionantes da rotatividade elevada. Traz uma análise dos enfermeiros de PSF, que vai na mesma linha de composição da satisfação/insatisfação no trabalho.
Considero esses estudos como novas doses de ânimo para o nosso combate cotidiano de incluir o outro, incluir a diferença, incluir o conflito, ativar coletivos, ampliar autonomias e negociar e co-gerir compromissos públicos. Levando em consideração as proposições da PNH, estamos no caminho certo!
Por jacqueline abrantes gadelha
Gustavo,
estou acompanhando os seus posts e considerando intensamente envolventes e instigantes os temas que tens trazido.
É realmente preocupante a questão da rotatividade dos profissionais na ESF e estes estudos possibilitam identificar e por em análise todos os problemas que apontas acima. Mas trago uma questão, apenas para provocação: os que ficam, por que será que ficam?
Um abraço,
Jacqueline