1ª Participação do APD na Semana Nacional de Humanização – “Roda dos Saberes”.
O APD (Programa Acompanhante Comunitário de Saúde da Pessoa com Deficiência) é um serviço de reabilitação da Secretaria Municipal de São Paulo, que compõe os NIR e CER, que tem como objetivo a articulação com os serviços de saúde e da comunidade para o atendimento e participação da pessoa com deficiência intelectual, intervenção para o aumento da autonomia e protagonismo, fortalecimento e suporte às famílias.
As 20 equipes do APD no município acompanham em torno de 1400 pacientes por mês, com média de 5 visitas/mês por paciente.
Hoje, dia 08 de Abril de 2014, o APD participou, com 32 pessoas, pela primeira vez da Semana Nacional de Humanização através do dispositivo “Roda de Saberes”, que é um espaço de Educação Permanente.
O objetivo de hoje foi, justamente, salientar a PNH como base para a “Roda de Saberes” e, por sua vez, como a Roda afeta a prática das equipes do Programa, através de uma discussão que abordou:
Uma problematização sobre a fragmentação da formação em Saúde e das políticas educacionais que não tem tido uma orientação integradora entre ensino e trabalho. Somando a isso coloca-se a complexidade do trabalho em saúde e do trabalho no APD, que mobiliza muitos afetos.
A partir disso pergunta-se:
- Como fomentar formações cooperativas, transdisciplinares e democráticas de equipe?
- Como facilitar processos de troca de saberes que colaborem neste sentido?
- Um serviço que pretende gerar autonomia e protagonismo para seus usuários (pref, 2012) não deveria procurar gerar autonomia e protagonismo à seus funcionários?
- Como construir uma proposta de educação permanente que utilize a noção de inseparabilidade dos aspectos técnicos e políticos da forma de gestão (PNH), para que o próprio processo que pretende formar profissionais abertos à organizações cooperativas e democráticas de trabalho, seja ele próprio aberto, cooperativo e democrático, e assim mais efetivo?
São destes questionamentos que a Roda de Saberes nasce, buscando suscitar o protagonismo e autonomia dos sujeitos, implicando na corresponsabilidade de todos os atores envolvidos.
Os temas e discussões acontecem livremente e se desdobra em diversos outros assuntos que podem levar a outros temas.
As rodas foram se configurando como um dispositivo de “comunicação para maximizar troca de conhecimentos e habilidades” (PEDUZZI; OLIVEIRA, 2009, P.177).
Ao finalizar a discussão provou-se reflexões:
- Quais são os dispositivos de troca de saberes do seu território?
- Quais outras dificuldades na realidade do trabalho cotidiano de cada participante na construção do saber e do fazer?
- Quais as estratégias adotadas?
- Quais sonhadas?
Os presentes também foram tencionados no sentido da prática democrática, transdiciplinar e cooperativa de trabalho em equipe em seus cotidianos.
Dia 11, sexta, tem mais!!!
GT Roda de Saberes:
Felipe Gargantini Cardarelli
Daniela Gama
Kelly Pereira
Luana Espindola
Elisa Araujo
Tennielle Aguiar
Priscila Mitie Yasutaki
Luana Silva
Kleber Soares
Carolina CA
Por sheila souza
Oi Felipe, coloque fotos da ação para que nós possamos compartilhar.
Abraços!