Praça da Paz “Um Novo Tempo”
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"No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer"…(Ivan Lins)
Pra nos socorrer"…(Ivan Lins)
A Realização das atividades na Semana da Humanização ontem na Praça Victorio Finzetto, a nossa querida Praça da Paz, na Freguesia do Ó/Brasilândia,uma realizalção do GTHA da Fregueis do Ó/Brasilândia, nos fez: trabalhadores, gestores e usuários do SUS pensarmos reflexivamente como inspira à letra da canção de Ivan Lins,(Nossa música tema do evento) que é chegada a hora de um novo tempo, tempo este que esta imerso numa enorme crise estrutural do nosso país. Esta crise vem provocando a destruição dos direitos dos trabalhadores em todo o mundo e no Brasil, proletarizando a classe trabalhadora, precarizando-a, conforme se pode perceber nas intensas batalhas travadas entre usuários, gestores e trabalhadores e não longinquamente dentro do nosso próprio sistema de saúde: SUS.
Em meio a esse novo tempo, estamos impelidos a realizar mudanças necessárias, visando agilizar o processo de construção e veiculação do conhecimento dos nossos direitos, dos nossos deveres. Conhecimento este que gera neste novo cenário da Co-Gestão maior empoderamento destes atores. Necessitamos ampliar nossos conhecimentos a respeito dos nossos direitos/deveres; necessitamos exigir dos nossas governantes políticas públicas de saúde que olhem para o verdadeiro significado do que é realmente ter saúde. Não basta contratarmos mais médicos do estrangeiro, não basta se falar em saúde se não melhorarmos a educação, o transporte, a moradia, e também em uma distribuição de renda mais igualitária. Não basta abandonarmos nossos jovens e crianças na periferia sem que estes possam idealizar um projeto de vida que de fato faça sentido com toda a desigualdade e vulnerabilidades que percebemos em nossa região da Fó/Brasilândia. Não basta uma assistência de saúde que não extrapole os muros das nossas unidades básicas de saúde.
Ontem em nossa atividade de uma década de Humanização, sentimos que a força da grupalidade, falou mais alto do que a falta de recursos para a realização do nosso Evento.
Finalizando este relato pensamos na letra da música em que realizamos ontem em dança circular,e a propósito nosso momento mais alto em minha opinião, tão bem expressada na música de Lulu Santos:
" Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre ….como uma onda no mar"
Em meio a esse novo tempo, estamos impelidos a realizar mudanças necessárias, visando agilizar o processo de construção e veiculação do conhecimento dos nossos direitos, dos nossos deveres. Conhecimento este que gera neste novo cenário da Co-Gestão maior empoderamento destes atores. Necessitamos ampliar nossos conhecimentos a respeito dos nossos direitos/deveres; necessitamos exigir dos nossas governantes políticas públicas de saúde que olhem para o verdadeiro significado do que é realmente ter saúde. Não basta contratarmos mais médicos do estrangeiro, não basta se falar em saúde se não melhorarmos a educação, o transporte, a moradia, e também em uma distribuição de renda mais igualitária. Não basta abandonarmos nossos jovens e crianças na periferia sem que estes possam idealizar um projeto de vida que de fato faça sentido com toda a desigualdade e vulnerabilidades que percebemos em nossa região da Fó/Brasilândia. Não basta uma assistência de saúde que não extrapole os muros das nossas unidades básicas de saúde.
Ontem em nossa atividade de uma década de Humanização, sentimos que a força da grupalidade, falou mais alto do que a falta de recursos para a realização do nosso Evento.
Finalizando este relato pensamos na letra da música em que realizamos ontem em dança circular,e a propósito nosso momento mais alto em minha opinião, tão bem expressada na música de Lulu Santos:
" Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre ….como uma onda no mar"
Enfim o novo tempo é um tempo que não adianta fugirmos e nem mentirmos para nós mesmos…a tantas vidas nos esperando…que tenhamos a força do mar para mudarmos enquanto trabalhadores,gestores e usuários tudo aquilo que vemos em nosso território e que não achamos justo.
JUNTOS SOMOS MAIS QUE UM
JUNTOS SOMOS MAIS QUE UM
Por Cláudia Matthes
podemos cantar juntos
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer…
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver…
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança…
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer…
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver…
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança…
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer…
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver…
Que a energia da semana siga!!!!
Grande e afetuoso abraSUS
Peju