Café Fotográfico :Trabalhando a Ambiência no Cotidiano do Trabalho

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Lucila Rupp de Magalhães, Psicopedagoga e escritora diz: "por meio das relações interpessoais, acredito, pode-se trabalhar a maioria das grandes mazelas que castigam a humanidade. Senão vejamos constrangimento, preconceito, discriminação conflito, corrupção, estresse, guerra, destruição ambiental, ignorância, exploração e mais e mais".
Neste intuito e sabendo que a política nacional de humanização nada tem haver com festas e bolos, mas com foco nas relações e na ambiência que diz: "da troca e interação no trabalhando, de um espaço que possibilita reflexão da produção do sujeito e do processo de trabalho, um espaço que visa à confortabilidade focada na privacidade e individualidade dos sujeitos, um espaço como ferramenta facilitadora do processo de trabalho, funcional favorecendo a ambiência" sabendo que o outro invariavelmente dispõe de conhecimentos e informações e saberes diferentes dos meus, A UBS DR AUGUSTO L.A. GALVÃO, São Paulo /SP -Freguesia do Ò Brasilândia, realizou no dia 11 de abril, com fechamento da Semana da Humanização um Café fotográfico com o tema” Meu momento Feliz". Nosso objetivo diz Sheila (Administrativa) e Roberta Borges (auxiliar de enfermagem), integrantes do grupo de humanização da unidade, era criarmos dentro da semana um espaço para que o trabalhador pudesse conhecer coisas da vida do outro que comumente não temos tempo de perceber ou até mesmo de compartilhar.
Mediante confrontação, comparação e reflexão, desse processo interativo, diz Vaini Souza interlocutora do GTH na unidade, nossa proposta resultará em avanço do conhecimento pessoal e coletivo, de igual maneira trabalhando-se com a ambiência e com as relações no trabalho, nossa unidade terá um clima organizacional mais interativo.
Foi montado um painel onde durante a semana os trabalhadores e alguns usuários, pois o convite foi aberto ao nosso conselho gestor local, traziam uma foto de um momento feliz da sua vida que pudesse ser compartilhado. À medida que as fotos iam chegando os trabalhadores iniciaram um processo dinâmico de fala e escuta, sob o momento da vida do sujeito em questão na foto.
Rico em emoção, brilhante em sua singularidade, a tarde foi se dando de forma essencial ao crescimento subjetivo da unidade. Este momento e espaço  possibilitou reflexão da produção do sujeito e do processo de trabalho, espaço este reconhecido pelos trabalhadores do café fotográfico, como ferramenta facilitadora do processo de trabalho,sendo por estes  sugerida, em uma próxima reunião geral.

 

 

 

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