Porque ocupamos o Pátio do Colégio!! Guarani Mbya pela demarcação de suas terras no Estado de São Paulo
Site da Campanha Resistência Guarani SP:
https://campanhaguaranisp.yvyrupa.org.br
2 Comentários
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Por Georgia Silva
Oi Sabrina,
Pois é, construímos historicamente uma relação de subalternidade em nossos encontros culturais que nos mobilizam até hoje, por exemplo, a escolha de signos identitários e de construção de pessoa de algumas etnias, como a pintura corporal, reproduzida pelas escolas, como falaste. Nem todos se pintam. A pintura fala sobre cosmologia e modo de reproduzir e construir o mundo, não é aleatória.
Mas reduzimos as expressões de vida e categorizamos o "outro" dizendo se ele é ou não é alguém. O debate conservador sobre a regularização das terras indígenas traz muito esse discurso "sobre quem é e quem não é indígena", quando o debate importante é sobre a mobilização de coletividades em torno de uma identidade étnica? O que os move? Que pertencimento é esse, resistente, forte…eis os Guarani Mbya, na força do petyngua, na língua que não se cala frente a colonização, nas sábias palavras construídas no silêncio admirado por eles.
Indio é nós!
https://www.indio-eh-nos.eco.br/
Todo mundo é índio exceto quem não é (Viveiros de Castro)
Por Sabrina Ferigato
Geórgia, que forte esse vídeo…
Pensei justamente nisso quando fui essa semana na escola do meu filho e o vi, loirinho saindo de uma oca, pintado como um índio…
Há tantas contradições no modo como nos encontramos com essa cultura e com a alteridade… paradoxos expressos não apenas nas falas, mas tb nas imagens desse video… obrigada por compartilha-lo conosco!