A cartilha do Humanizasus que trata do trabalho e redes de saúde, apresenta com detalhes um modelo a ser seguido de tecnologia de humanização chamado Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP) que faz parte do Programa de Formação em Saúde e Trabalho (PFST), e que foi aplicado em um hospital da cidade do Rio de Janeiro. As atividades foram divididas em ciclos, aconteceu um curso introdutório para que os participantes pudessem se apropriar da metodologia e discutir temas relevantes como saúde, trabalho, gestão e saúde do trabalhador, bem como construir um " mapa de risco" e eleger o tema para o estudo de campo ou pesquisa. Ao fim dos trabalhos foi realizada a avaliação e estabelecidos os critérios para o engajamento de novos atores ao processo, foi destacado a importância da participação dos gestores, administradores ou gerentes em todo o processo do PFST. Se trabalhar é gerir, e se o ambiente de trabalho limita a capacidade criadora do trabalhador a chance de adoecer é grande, por isso a PNH investe em propostas que auxiliem na descentralização, que valorizem a autonomia na produção de saberes e inovações, tentando dessa forma amenizar a realidade da falta de espaços coletivos de compartilhamento, precarização das relações, desvalorização profissional e gestão centralizada que tantos prejuízos causam nos ambientes de trabalho.
