Faço Parte do SUS que dá Certo – Valdelanda de Paula Alves

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Valdelanda de Paula Alves é enfermeira e coordenadora da Equipe Assistencial, graduada pela Universidade Federal do Amazonas-AM, natural de Codó no Maranhão e atua no SUS há quatro anos. Atualmente, a Val ( como é conhecida pelos colegas de trabalho) trabalha na Unidade Básica de Saúde Fluvial de Borba-AM que presta atendimentos a mais de três mil pessoas em comunidades ribeirinhas em todo o município .

Sua rotina de trabalho se divide , entre os atendimentos feitos na Unidade, e nas mais de 40 co-munidades do município; além disso, atende emergências e faz viagens periódicas.
Com tanto trabalho, o tempo passa rápido e as folgas são re-vezadas entre um destino e outro. “Procuramos prestar um serviço de qualidade, e a cada viagem sentamos antes para discutirmos a rotina, os serviços prestados ou quem vai fazer o quê,” afirma.

A enfermeira fala dos desafios de sua carreira como: a adequação ao ambiente e a busca por inovação. “A realidade das comunidades e os costumes em cada calha de rio, são diferentes. Este ano nosso foco é a saúde do trabalhador. Os desafios são muitos mais a vontade de fazer valer o que o SUS propõe é bem maior,” afirma.

Usuária do SUS, Valdelanda fala de sua experiência e de suas esperanças. ”O SUS é o melhor sistema de saúde do mundo,” afirma.
A enfermeira faz um balanço do sistema com visão serena, e olhar obstinado. Segundo ela, o SUS oferece profissionais qualificados, serviços de qualidade, instrumentos e aparelhagem tecnológicos de última geração. “É claro que podemos melhorar a imagem do SUS com nosso trabalho,” acrescenta.
Realizada em atuar junto ao povo ribeirinho, Valdelanda se espelha em um futuro melhor. “Sei que minha equipe pode fazer a diferença nos atendimentos à população ribeirinha, e é isso que me motiva a trabalhar no SUS a cada dia”, pontua.
Quanto às adversidades, Valdelanda rebate: “Há três anos quando fui trabalhar com os ribeirinhos, a minha área era a segunda pior em cobertura pré-natal no município de Borba, hoje 40% das gestantes realizam as sete consultas e exames preconizados. Temos muito a fazer, quero chegar a dezembro de 2014 com cobertura de 70% ou mais.”
Valdelanda aponta o vínculo criado entre trabalhadores e pacientes como o maior legado da sua profissão. “Conheci a PNH em 2010, contudo, foi em 2013 a partir do concurso cultural Somos parte do SUS que dá certo, que pude ver a maravilha deste programa,” ressalta. A experiência cadastrada pela enfermeira ficou entre os 10 finalistas do concurso que recebeu 284 inscrições de todo o país, e, teve a premiação realizada em 28 de novembro de 2013 em Brasília– DF.

Ela fala ainda, da importância do uso das diretrizes de humanização em sua Unida-de de Saúde.“A transversalidade se dá pela comunicação que tenho com os ribeirinhos, onde busco me familiarizar com os costumes e saberes, de forma a aprender um pouco de tudo, a reciprocidade dos saberes é algo maravilhoso,” pontua.

Valdelanda de Paula Alves é enfermeira e coordenadora da Equipe Assistencial, graduada pela Universidade Federal do Amazonas-AM, natural de Codó no Maranhão e atua no SUS há quatro anos.Atualmente, a Val ( como é conhecida pelos colegas de trabalho) trabalha na Unidade Básica de Saúde Fluvial de Borba-AM que presta atendimentos a mais de três mil pessoas em comunidades ribeirinhas em todo o município .
Sua rotina de trabalho se divide , entre os atendimentos feitos na Unidade, e nas mais de 40 comunidades do município; além disso, atende emergências e faz viagens periódicas.

Com tanto trabalho, o tempo passa rápido e as folgas são re-vezadas entre um destino e outro. “Procuramos prestar um serviço de qualidade, e a cada viagem sentamos antes para discutirmos a rotina, os serviços prestados ou quem vai fazer o quê,” afirma.
A enfermeira fala dos desafios de sua carreira como: a adequação ao ambiente e a busca por inovação. “A realidade das comunidades e os costumes em cada calha de rio, são diferentes. Este ano nosso foco é a saúde do trabalhador. Os desafios são muitos mais a vontade de fazer valer o que o SUS propõe é bem maior,” afirma.

Usuária do SUS, Valdelanda fala de sua experiência e de suas esperanças. ”O SUS é o melhor sistema de saúde do mundo,” afirma.
A enfermeira faz um balanço do sistema com visão serena, e olhar obstinado. Segundo ela, o SUS oferece profissionais qualificados, serviços de qualidade, instrumentos e aparelhagem tecnológicos de última geração. “É claro que podemos melhorar a imagem do SUS com nosso trabalho,” acrescenta.
Realizada em atuar junto ao povo ribeirinho, Valdelanda se espelha em um futuro melhor. “Sei que minha equipe pode fazer a diferença nos atendimentos à população ribeirinha, e é isso que me motiva a trabalhar no SUS a cada dia”, pontua.
Quanto às adversidades, Valdelanda rebate: “Há três anos quando fui trabalhar com os ribeirinhos, a minha área era a segunda pior em cobertura pré-natal no município de Borba, hoje 40% das gestantes realizam as sete consultas e exames preconizados. Temos muito a fazer, quero chegar a dezembro de 2014 com cobertura de 70% ou mais.”

Valdelanda aponta o vínculo criado entre trabalhadores e pacientes como o maior legado da sua profissão. “Conheci a PNH em 2010, contudo, foi em 2013 a partir do concurso cultural Somos parte do SUS que dá certo, que pude ver a maravilha deste programa,” ressalta. A experiência cadastrada pela enfermeira ficou entre os 10 finalistas do concurso que recebeu 284 inscrições de todo o país, e, teve a premiação realizada em 28 de novembro de 2013 em Brasília– DF.

Ela fala ainda, da importância do uso das diretrizes de humanização em sua Unidade de Saúde Saúde.“A transversalidade se dá pela comunicação que tenho com os ribeirinhos, onde busco me familiarizar com os costumes e saberes, de forma a aprender um pouco de tudo, a reciprocidade dos saberes é algo maravilhoso,” pontua.

Ela cita como uma das experiências mais marcantes a descoberta de um caso de abuso sexual em uma criança de cinco anos de idade. “Formalizei a denúncia ao Disque 100 e ao conselho tutelar, e foi tudo resolvido em menos de 48 horas,” afirmou.

Com carinho, a maranhense fala sobre a recepção que teve ao chegar no interior do Amazonas. “Toda a população esperando na praça uma alegria uma emoção. As comunidades soltaram foguetes quando os profissionais de saúde chegavam, todos queriam ver tudo, participar de tudo, foi emoção pura, uma realização enquanto profissional,” conta.

Para o futuro ela tem muitos sonhos, quer dar início ao mestrado em Políti-cas Públicas e participar na elaboração de um Caderno do MS sobre o processo de trabalho da Unidade Básica de Saúde Fluvial como modelo de atenção básica no Amazonas e ser aprovada em um concurso público.

A enfermeira está noiva, pretende mo-rar em Manaus– AM depois do casa-mento e diz estar ansiosa para ter um ter seu filho. Sua viagem se aproxima e a enfermeira certamente deixará saudades, mas levará consigo a imensa vontade de fazer a diferença no SUS.

 

Faço parte do SUS que dá certo

Desde a metade de 2012, o informativo da PNH faz uma coluna chamada Faço parte do SUS que dá certo, disponível também na Rede HumanizaSUS. Todo o conteúdo produzido será transformado em posts da Rede, o que amplia a divulgação do trabalho e da história de vida de quem contribui para a humanização do SUS. A cada edição, é possível conhecer trabalhadores, gestores e usuários do SUS que contribuem para o SUS que dá certo. E são os leitores que sugerem quem vai ser entrevistado a cada edição! Portanto, se você conhece alguém que trabalha no SUS, é usuário ou gestor e faz a diferença no SUS, conte pra gente! Envie um e-mail para[email protected], com as informações do seu indicado e seus contatos.