CLINICA AMPLIADA

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Curso de Formação de Apoiadores da PNH
Atividade de dispersão do 6º Módulo
Participante: Thereza Christina Braga Ribeiro
Tutora: Luzia Malta

CLÍNICA AMPLIADA

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      Como o próprio nome diz, é uma clínica que vai além de tratar as causas e sintomas. É a maneira de se produzir saúde levando em consideração vários aspectos como: a vulnerabilidade, o risco do indivíduo em seu contexto, ampliando seu grau de autonomia, levando em consideração sua história e seu conhecimento empírico, considerando as diversidades, e principalmente, tendo um olhar holístico desse ser, onde sua complexidade biopsíquicossocial tem que ser considerada diante de suas demandas de saúde. Ou seja, olhar para esse ser como único e não só para a doença que ele esteja vivenciando.
    Logo, a Clínica Ampliada é muito mais que um simples diagnóstico de uma doença, é um diagnóstico de um ser por um todo, levando em consideração sua família e sua comunidade, é um compromisso com o sujeito doente. E na humanização, além de tudo isso, é assumir a responsabilidade sobre os usuários e trabalhadores dos serviços de saúde. Como também é  buscar ajuda em outros setores, formar as redes,  através da intersetorialidade. E não fica por aí, é também reconhecer os limites dos conhecimentos dos profissionais de saúde e das tecnologias que por eles são utilizadas. Como não podemos esquecer, é acima de tudo, um compromisso ético, com todos os atores envolvidos neste processo da luta pela saúde.
    Não muito se torna dizer que, por trás de qualquer doença existe um ser que necessita de amor, atenção, dedicação, compreensão e principalmente, respeito. Como também, de que estes são cuidados por seres que necessitam de tudo isso na mesma intensidade.
    Assim sendo, podemos perceber que a Cartilha Trabalho e Redes de Saúde é uma das formas encontrada pela Política Nacional de Humanização para buscar novas maneiras de fazer a interação nas relações entre trabalhadores de saúde com toda a rede. Sendo de essencial importância, ao se pensar em saúde, a maneira como nos organizamos e nos relacionamos para a convivência no âmbito do trabalho.
    Essas novas estratégias são resultado de um processo muito novo, que faz parte do Programa de Formação em Saúde e Trabalho (PFST), a Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP), onde o aprendizado se dá com o método do “aprender fazendo”, e esta nova forma de relação está baseada no encontro e no diálogo crítico entre os saberes formais e dos saberes produzidos. 
   Desta forma, ao tomarmos conhecimento do que preconiza a PNH, bem como, da importância, para os usuários (que também somos nós); para os gestores e para os trabalhadores, não só da Clínica Ampliada, mas das diretrizes da Política como um todo, nossa consciência exige que deixemos de ser meros espectadores críticos, pra sermos de fato e de direito “AGENTES DE MUDANÇA”.