Rede de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade
A Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social (Semtcas) através da Gerência de Proteção Social Especial (GPSE), iniciou nessa terça-feira (16), e segue na até amanhã (17), oficinas de trabalho para construção do plano da rede de serviços de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens do município de Teresina (PI). O evento está sendo realizado no auditório da Múltipla, que fica localizado na Avenida João XXIII, 1820.
O plano de acolhimento é um instrumento de planejamento da gestão municipal que contém ações, metas responsáveis e prazos (para conclusão até 2017, conforme estabelecido na resolução de nº 23/2013 do CNAS), visando à adequação da oferta de serviços de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens no território, devendo ofertar tanto o reordenamento dos serviços preexistentes, que estiverem em desacordo com as normativas vigentes, quanto à implantação de novas modalidades de serviços de acolhimento.
No primeiro dia, foram discutidos temas como: “o plano de acolhimento da rede de serviços para crianças, adolescentes e jovens no município de Teresina à luz das orientações técnicas do SUAS”, sob coordenação da chefe de Divisão de Alta Complexidade da Semtcas, Adelina Meneses. O segundo tema discutido foi: “Diagnóstico dos serviços de acolhimento para crianças, adolescentes e jovens do município de Teresina”, com a coordenadora técnica da Casa de Acolhimento Reencontro, Shenara Lopes.
“Atualmente, 203 crianças são acolhidas em sete instituições no município, entre elas instituições governamentais e não governamentais. Nossa intenção é fazer uma expansão qualificada dessa rede de atendimento, os serviços já existentes devem passar por uma readequação de acordo com as propostas do Conselho da Criança e do Adolescente. Alguns dos motivos que levam a família a não poder assumir o cuidado dessas crianças geralmente são: negligência, violência, abandono por parte da família e vários outros”, esclarece coordenadora técnica da Casa de Acolhimento Reencontro, Shenara Lopes.
Ainda segundo a coordenadora, depois que a criança é afastada da família, ela passa por um diagnóstico, onde é revisto a situação que a criança realmente se encontra, indo para o acolhimento e, logo em seguida, passa por um acompanhamento, tanto ela quanto a família de origem, com a intenção que essa criança possa retornar ao convívio de sua família. Caso não consiga retornar, essa criança é colocada para uma família substituta ou mesmo para adoção.
O encontro segue nesta quarta-feira (17) com oficinas, onde serão feitas divisões de grupos para definição de metas, objetivos, ações, para o alcance de uma rede de acolhimento com qualidade e, logo em seguida, apresentação dos trabalhos com discussões em plenária.
Na oportunidade, foram convidadas 80 instituições de diversas políticas públicas, sendo elas, educação, saúde, habitação, trabalho, esporte, cultura, lazer, para que possam assim compartilhar a rede de acolhimento na capital.
Fonte: SEMTCAS