Signos, Máquinas e Subjetividades…
"Quais as condições para uma ruptura política e existencial num tempo em que a produção de subjetividade constitui a mais fundamental das preocupações capitalistas? Quais são os instrumentos específicos para a produção de subjetividade de maneira que sua produção industrial e em série por parte do Estado e da empresa possa ser frustrada? Que modelo e que modalidades de organização devem ser construídos para um processo de subjetivação que una o micro e o macropolítico?"
"Para Foucault, o "cuidado de si" como ponto de partida de nossas vidas não significa perseguir o esplendor ideal de uma "vida bela", mas, sim, investigar a sobreposição de uma "estética da existência" com uma política que lhe corresponda."
"Tampouco o paradigma estético de Guattari convoca a uma estetização do social e do político, mas reinvindica a produção de subjetividade como prática e preocupação central de um novo modo de ação e organização política."
Maurizio Lazzarato
Certos livros funcionam como um norte, não o norte longínquo e inatingível das utopias, mas o norte concreto e imanente da construção de outros modos de vida aqui e agora. Vida que segue!
Por deboraligieri
Iza querida.
Esse trecho do livro que você nos trouxe aqui envolve a dificuldade que todos nós que trabalhamos pela dignidade da pessoa no cuidado com a saúde sentimos porestarmos inseridos num contexto capitalista e mercantilizante que não tolera subjetividades e diferenças, portanto não permite o desenvolvimento de potencialidades que não podem ser controladas pelo mercado. E veja justamente na PNH e na participação social no SUS a política correspondente à estética da existência da subjetividades.
Beijos,
Débora