4 Comentários
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A foto que você coloca é bastante tentadora e chama a atenção para algumas delícias com as quais nos deparamos, não sempre, mas em momentos especiais como este que escolheste para "ilustrar" teu post.
Difícil é administrar os paradoxos hoje entre o viver sem limites que nos é empurrado como modo de vida desejável e a construção de uma certa prudência ou cuidado de si que não caia nas práticas demasiadamente prescritivas do viver bem. Ou seja, o teu pedido de ajuda é muito mais significativo pois carrega contigo muita gente com a mesma questão.
Compartilhar e buscar o outro como parceiro de cuidado é um bom caminho.
Por Marcelo Dias
Sua postagem veio em boa hora: nesta última semana participei de uma roda de conversa com usuários e agentes comunitários numa unidade de ESF sobre esse tema. E esse seu questionamento apareceu bastante.
A maneira como você postou (uma frase e uma foto) é a reprodução fiel de como as pessoas demandam um cuidado. O desenrolar dessa história vai depender do acolhimento,,,,
"PRECISO EMAGRECER PRECISO DE AJUDA".
Algumas colocações que surgiram na roda de conversa:
– "Eu já sei que precisa fazer dieta e exercícios. Mas não consigo!"
– "O médico me cobra que tenho que emagrecer, e aí é que eu não consigo"
– "Comecei a engordar depois que me tornei mãe"
– " Comecei a engordar depois que perdi meu marido"
– " O que é bom para os outros nem sempre é bom prá mim"
– "Precisamos falar, dançar, e não só seguir o que todos nos dizem prá fazer,,,,"
Por patrinutri
Olá Grazy,
Espero que você já esteja mais animada em relação a seu corpo.
Muitas vezes a questão do emagrecimento não se trata de uma resposta a estética da magreza que é imposta as mulheres de um modo geral, mas quando este aumento de peso e o sedentarismo comprometem nossa saúde com certeza devemos agir com todas as nossas forças.
Não que temos que nos enquadrar em um padrão de saudáveis, mas pensando em termos qualidade de vida, e uma perspectiva de um envelhecimento ativo e independente.
Pensar assim tem me ajudado um pouco mais a resistir aos apelos do prazer imediato proporcionado pela comida e pela sensação de saciedade (estômago cheio).
O foco na saúde tem me feito sair do sedentarismo e alterar meu cardápio, saindo do que dá prazer para o que é nutritivo e saudável.
Talvez este tipo de reflexão te ajude a encontrar um caminho, veja que não estou dizendo que é fácil, nem que o prazo é mês que vem. Mas que cuidar mais da alimentação me fez diminuir o peso sem perder o prazer de comer e participar de atividades sociais. Só me fez escolher melhor o que como e diminuir as quantidades do que pode engordar, sem esquecer de fazer coisas que gastam mais energia (caminhar mais, ir a pé para as coisas possíveis, ir pela escada…)
Comigo tem funcionado!
Seria legal se pudéssemos ajudar uma a outra que achas?
Grande beijo,
Patrícia
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Grazi,
Como você já deve ter percebido, somos uma rede de colaboração social que reune pessoas de todos os estados do país, para o debate e compartilhamento das práticas bem sucedidas do SUS. Seja muito benvinda!
Penso que no seu caso, o mais indicado é procurar uma Unidade Básica de Saúde e agendar uma consulta com um especialista (endocrinologista e ou nutricionista) para uma avaliação clínica, e definição da conduta terapêutica.
Vamos ver se outras pessoas se manifestam por aqui com outras sugestões!
Abraços!
Emília