RJ ganha Central Única de Regulação do Sistema Público de Saúde
O governador Luiz Fernando Pezão, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, com o secretário de Estado de Saúde, Felipe Peixoto, e o secretário Municipal de Saúde da Capital, Daniel Soranz, chegaram ao acordo de criar, durante a reunião na quarta-feira (8), em Brasília, a criação de uma Central Única de Regulação do Sistema Público de Saúde no Rio de Janeiro .
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o projeto tem o objetivo de promover a integração e a comunicação entre as unidades federais, estaduais e municipais, para aprimorar a qualidade do atendimento.
“A integração será fundamental para avançarmos no sistema público de Saúde do Estado. A regulação única vai melhorar os atendimentos e os serviços prestados. A central de compras unificada vai estabelecer um parâmetro para o país, porque vamos usar o poder de compra do Estado, da prefeitura e do governo federal para comprar melhor e mais barato, beneficiando a população”, disse o governador Luiz Fernando Pezão, segundo a assessoria de imprensa da secretaria, que vai coordenar a articulação do novo órgão.
Ainda de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a medida vai criar uma central unificada para agilizar informações sobre o atendimento e vagas disponíveis. A previsão é de que a regulação integrada entre em funcionamento dentro de seis meses. O governador, prefeito e ministro prometem se encontrar mensalmente para debater e ajustar os detalhes da nova Central.
Durante o encontro em Brasília, também foi definida a criação de uma Central Única de Compras para o sistema de Saúde do Rio de Janeiro, que promete integrar aquisição de materiais, equipamentos e medicamentos, além da contratação de serviços, entre as unidades federais, estaduais e municipais.
Funcionamento
Atualmente, a Central Estadual de Regulação (CER) regula apenas leitos de unidades da rede estadual de saúde e conveniados contratados pela SES, atendendo a pacientes dos 92 municípios do estado, não tendo interferência em leitos de unidades municipais e de hospitais universitários. A CER conta hoje com oito centrais regionais reguladoras: Baixada Litorânea, Centro-Sul Fluminense, Médio Paraíba, Metropolitana II, Noroeste Fluminense, Norte Fluminense, Serrana e Metropolitana I.
A finalidade principal atual da CER é a regulação de atendimento a gestantes de alto risco ou pacientes que necessitam de UTI neonatal, adulto, pediátrico, queimados, cirurgia bariátrica, saúde mental, ortopedia, cirurgia cardíaca pediátrica e neonatal e radioterapia.
A regulação de procedimentos de menor complexidade, como consultas, leitos de enfermaria, entre outros, é de competência de cada município e os leitos de UTI em unidades municipais também são regulados pelas prefeituras.
Fonte: G1
Por Emilia Alves de Sousa
Uma ideia genial que deveria ser adotada em todo o pais, a criação da central única de regulação de leitos. A proposta com certeza facilitará, e muito, a transferência de usuários, cujo estado de origem não ofereça o tratamento médico indicado.
Ontem mesmo, transferimos uma criança do HILP para realização de tratamento cardiológico em um hospital do Ceará, cuja ação pela, burocracia do processo, durou uns dois meses. Foi um parto muito desumano.
Parabéns ao SUS carioca pela iniciativa!
Emília