Uma aula de história para se entender o cuidado a saúde pública no Rio Grande do Norte

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Na tarde desta quinta-feira (16) a SIEC recebeu a visita do representante da FUNAI no Rio Grande do Norte, Martinho Andrade e da coordenadora da Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COEPPIR), Carla Alberta. Na ocasião ele apresentou um panaroma das lutas históricas dos indigenas por seus direitos a saúde pública no estado. Atualmente o RN apresenta uma população de cerca 3 mil indios declarados, quem desconhece essa informação de que tem indigena no estado é só consultar o site do IBGE no link https://cod.ibge.gov.br/233DQ.

Foi uma reunião muito leve e produtiva com a participaçao das subcoordenadoras da SIEC, Eufrasia Ribeiro e da SUAS, Ivana Maria, e as técnicas Jaira Perez, Chyrly e Guierta que emocionou a todos contando suas experiencias com a tribo de caiapós no sul do Pará. Na ocasião Guierta que é responsável pelas Práticas Integrativas de Saúde na Sesap contou que passou nove meses nessa tribo indígena. Ela contou como a realidade desse segmento é dura, o desrespeito e as iniquidades com que convivem nos serviços de saúde e como ela pôde contribuir um pouquinho e aprender muito com essa população.

Já no RN, o representante da Funai falou que o maior entrave é o senso comum de que no estado não há indigena, contrapondo o que está nos sites oficiais como o IBGE. Já Carla Alberta e Graça Lucas também da Coepir falaram da triste realidade em que vivem os ciganos no estado, muitos sem nenhuma assistencia a saúde pública, vivendo em condições subumanas e totalmente invisiveis pelos poderes públicos. Muitos encaminhamentos sairam dessa reunião, mas ficou a lição maior de que para se fazer e fortalecer as politicas públicas é imprescindivel antes conhecer seu território e seus públicos. Neste sentido eu considero a PNH como de fundamental importância para nortear nós que fazemos parte do SUS a enxergar esses territórios e suas especificidades.