Apoio Institucional e as funções do apoiador
Temos entendido que a função do apoio é chave para a instauração de processos de mudança em grupos e organizações, porque o objeto de trabalho do apoiador é, sobretudo, o processo de trabalho de coletivos que se organizam para produzir, em nosso caso, saúde. A diretriz do apoio institucional é a democracia institucional e a autonomia dos sujeitos. Assim sendo, o apoiador deve estar sempre inserido em movimentos coletivos, ajudando na análise da instituição, buscando novos modos de operar e produzir das organizações. O apoiador institucional tem a função de:
1) estimular a criação de espaços coletivos, por meio de arranjos ou dispositivos que propiciem a interação entre os sujeitos;
2) reconhecer as relações de poder, afeto e a circulação de conhecimentos propiciando a viabilização dos projetos pactuados pelos atores institucionais e sociais;
3) mediar junto ao grupo a construção de objetivos comuns e a pactuação de compromissos e contratos;
4) trazer para o trabalho de coordenação, planejamento e supervisão os processos de qualificação das ações institucionais;
5) propiciar que os grupos possam exercer a crítica e, em última instância, que os profissionais de saúde sejam capazes de atuar com base em novos referenciais, contribuindo para melhorar a qualidade da gestão no SUS.
Referência: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da PNH. Documento Base para Gestores e Trabalhadores do SUS, Brasília-DF, 2008
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Carina,
Muito instigante a sua discussão sobre o apoio institucional.
Compartilho aqui a Revista Lappis sobre experiências e práticas de apoio no SUS, que traz entre outros artigos: O apoio institucional à cogestão e gestão participativa: a experiência de um hospital infantil em Teresina-PI
https://www.lappis.org.br/site/o-que-fazemos-sp-1348150660/publicacoes/1459-racionalidades-m%C3%A9dicas-e-pr%C3%A1ticas-integrativas-em-sa%C3%BAde-8