As transformações do modelo assistencial na Saúde Mental
Bom dia, RHS !
Em uma roda de conversa feita em sala sobre o surgimento do Projeto Terapêutico Singular, acabou me deixando ‘’pensativa’’ sobre as transformações sofridas pelo modelo assistencial e a sua importância para a Saúde Mental. Como essa pode ser a dúvida de outras pessoas da comunidade, resolvi fazer meu post da semana sobre esse assunto.
Procurando mais sobre o assunto eu entendi que as transformações do modelo assistencial atribuem aos serviços de saúde mental, à equipe, aos usuários e seus familiares novas funções compartilhando responsabilidades a todos os atores envolvidos no processo de cuidado. Com isso, o desenvolvimento de projetos terapêuticos singulares se constitui como estratégia central de produção do cuidado e visa promover acolhimento, vínculo e responsabilização pelos usuários e garantir atenção continuada e integral. Por meio da escuta e do “estar junto” promovidos pelo acolhimento a equipe pode desenvolver habilidades capazes de tornar o cuidado mais adequado às necessidades das pessoas com transtorno mental. Um dos grandes desafios dos serviços de Saúde Mental é promover o cuidado integral por ações que atendam a real situação dos usuários e é fundamental a necessidade de organização do trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar que possa dar suporte ao novo modelo, no desenvolvimento de suas práticas e na produção de conhecimento.
Pra quem gosta de documentário, deixo a minha sugestão de um que relata bem a necessidade das transformações do modelo assistencial na Saúde Mental. O nome é a Casa dos Mortos 🙂