NOMENCLATURA DE DOENÇA – NEM DENGUE, NEM ZYKA VIRUS, “POVÃO” OPTA PELO TERMO CHIKUNGUNYA. MÉDICO OPTA POR D.E.I.
FOTOS DE CASO CLÍNICO DE DEI-DOENÇA EXANTEMÁTICA INDETERMINADA, NOMENCLATURA PROPOSTA PELAS AUTORIDADES DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA.
VERMELHIDÃO E PRURIDO DA PELE SEGUEM SENDO OS PRINCIPAIS ACHADOS CLÍNICOS.
FOTOS 1 A 6 – ADOLESCENTE DO SEXO FEMININO – FOTOS DA SEXTA-FEIRA, 05.06.2015
4 Comentários
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Um único vetor transmitindo três doenças urbanas, certamente que é uma novidade. Priorizar o controle e/ou erradicação do mosquitinho famoso faz muito sentido. Mas muitas autoridades abrem mão da participação popular na gestão da saúde. Os Conselhos Municipais e Locais de Saúde funcionam mal ou não funcionam, na maioria dos municípios brasileiros. Se os conselhos de representação não funcionam, como esperar que o povão desorganizado entenda que cuidar da saúde pública é tarefa dele.
Como autoridade não gosta de fiscalização, fica claro porque os conselhos são temidos e apropriados pelo status quo local e municipal.
Bjs e Bom Domingo, Clyton
O meu filho, recentemente, também foi acometido por essa doença exantêmica, e o médico classificou-a como uma virose indeterminada. Ele ficou bem pior do que a pessoa da foto, porém não teve complicações de inflamação nas articulações, nem febre. Além das erupções agudas, somente uma coceira "braba". Felizmente, já passou!
Morbidade é um termo talvez pouco usado no cotidiano da saúde e da medicina. Na minha visão, morbidade tem a ver com adoecimento, absenteísmo da escola ou do trabalho.
Faltar ao trabalho, à escola, ou deixar de atender a compromissos inadiáveis, como viagens, concursos, etc. é coisa séria.
Não entendo como o ministro da saúde menosprezou a chegada ao Brasil das duas arboviroses, no caso a Chicungunya e a Febre Zika, preferindo dizer que a preocupação é a Dengue, talvez porque Dengue pode gerar mortalidade, além da morbidade já citada.
Quando o ministro diz que alguma coisa não tem importância, ele presta um grande desserviço ao país, desmobilizando todas as iniciativas técnico-científicas que cabem numa doença onde a MORBIDADE é significativa, na minha singela opinião.
Abraço fraterno,
Clyton
Por patrinutri
Estamos percebendo, nos últimos tempos, este surgimento de doenças que tem assustado em muito profissionais de saúde, gestores e os próprios usuários, pois em muitos casos não se conhece um medicamento que controle a disseminação dos contágios e evolução de cura.
Com certeza esta doenças contagiosas tem provocado uma alteração do comportamento da sociedade em geral, já que a atitude de um em relação a doença provoca consequência para a saúde de muitos.
Ver a saúde, como uma mera consequência de atitudes individuais, não cabe mais para estes casos. A relação ambiental está posta com força nestes casos. Temos mesmo que cada vez mais olhar a saúde com o olhar da saúde coletiva e não mais na individualização das situações.
Bjs Patrícia