O Acolhimento com Classificação de Risco é um instrumento de humanização ao atendimento, que visa estabelecer mudanças na forma de atendimento dos usuários, sendo capaz de acolher o cidadão e garantir a ele um melhor acesso aos serviços de urgência e emergência. Para que isso seja possível é necessário que o profissional ofereça uma escuta qualificada aos usuários, sendo capaz de classificar, mediante protocolo, as queixas destes pacientes, afim de encaminha-los a um atendimento ideal de acordo com as necessidades de suas demandas.
Os usuários que chegam a uma unidade de emergência que utilizam este instrumento (ACR), passam por uma triagem com um profissional da saúde que, escuta as queixas, avalia o potencial de risco, agravo à saúde ou grau de sofrimento e tem sua tomada de decisão baseada em um protocolo, classificando assim, estes pacientes por cores, sendo elas: vermelho (prioridade máxima, deve ter atendimento imediatamente), amarela (deve ser encaminhado para consulta médica e ter avaliação em no máximo 30 minutos), verde (tem urgência menor, porém deve ser avaliado em no máximo 1 hora), azul (não tem urgência).
O Acolhimento com Classificação de Risco pode ser um grande aliado ao desafogamento das unidades de urgência e emergência que encontram-se superlotadas, muitas vezes por demandas não urgentes e que poderiam ser resolvidas até mesmo na atenção básica. Reencaminhar este tipo de usuário significa garantir atendimento rápido e efetivo aos pacientes urgentes, diminuir filas, construir fluxos de atendimento considerando todos os serviços da rede de assistência à saúde, além de promover a equidade entre os usuários e suas demandas.
