A importância do acolhimento no PET- Saúde Indígena

Boa Tarde, RHS!

Falar de acolhimento, me lembra de um projeto muito importante que faço parte.O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde mais conhecido como PET Saúde tem como fio condutor a integração ensino-serviço-comunidade, e é uma parceria entre a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, Secretaria de Atenção à Saúde – SAS e Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS, do Ministério da Saúde e a Secretaria de Educação Superior – SESU, do Ministério da Educação.
Aqui em Brasília, participo como monitora do PET saúde Indígena  que tem como um dos objetivos, fazer o acolhimento dos pacientes que fazem tratamento ou são consultados no Hospital Universitário de Brasília. O projeto é composto por preceptores que são normalmente, os professores da faculdade e os alunos indígenas e não indígenas de diversos cursos (normalmente da area da saúde) da Universidade de Brasília. Cada paciente indígena que chega no HUB é acolhido no ambulatório, o que vai ser consultado é acompanhado pelo aluno que preenche uma ficha (para saber como foi atendido pelo profissional de saúde, se ele soube ouvir as necessidades do indígena e etc) e o paciente que tá internado é acompanhado diariamente para saber a evolução do quadro. Muitas vezes, vejo que os indígenas ficam mais tranquilos quando são acolhidos no ambulatório, muitos contam da família, mostram fotos e tentamos conversar até com os que não falam português.( Normalmente vem um parente que fala e conta problema de saúde e a história do paciente)

Vejo esse programa como sendo de grande importância, pois, aprendi que acolhimento não é uma sala de recepção confortável que o paciente aguarda a consulta. Acolhimento é você conversar com o paciente, entender as suas necessidades de acordo com a sua singularidade, tentar conforta – lo e fazer com que ele vá para consulta com a sensação de que foi ouvido, acolhido e respeitado e não com a sensação de ser mais um na lista de atendimento.