Comitiva da Índia visita à Fiocruz visando cooperação com Bancos de Leite Humano
Dois em cada 10 bebês que nascem no mundo são indianos: são 27 milhões de bebês a cada ano. Destes, 572 mil nascem mortos e 758 mil não completam o primeiro mês de vida, o maior índice de óbito neonatal do mundo, representando 30% da carga global. A taxa de 29 mortes por mil nascidos vivos é quase o dobro da do Brasil (de 15 óbitos por mil). Os números astronômicos são compatíveis com a ambiciosa meta que o governo indiano traça para reduzir os óbitos neonatais: zerar o índice de mortalidade neonatal evitável até 2030, reduzindo a taxa geral a uma casa decimal (9 por 1.000). Uma das estratégias essenciais para alcançar esta meta é fornecer leite humano para recém-nascidos prematuros e de baixo. E, para isso, uma comitiva da Índia visita o Brasil desde a segunda, 22, em busca de firmar parceria com a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-Br).
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(Texto: Raíza Tourinho (rBLH Brasil/Fiocruz)
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Parcerias para salvar vidas humanas são fundamentais num mundo tomado quase que totalmente pelo individualismo e pelo lucro.