A Necessidade das Redes na Atenção dentro do Sistema Único de Saúde

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Para discutir a organização no SUS sempre devemos entender e buscar analisar quais são as necessidades de saúde da população. Em sala e fazendo o uso do artigo chamado “As Redes De Atenção a Saúde” de Mendes E V publicado na revista Ciência e Saúde Coletiva no ano de 2010, foi apontado e realmente percebido por mim a existência da fragmentação do sistema de atenção à saúde que são aqueles que se organizam através de um conjunto de pontos de atenção à saúde isolados e incomunicados uns dos outros, e por conseqüência são incapazes de prestar uma atenção contínua a população e muitos outros problemas. Os sistemas fragmentados tem sido um desastre sanitário e econômico não só no Brasil.
O artigo de Mendes E V mostra estudos realizados no Estados Unidos e no Brasil sobre o controle da diabetes tipo 1 e 2, chegando a conclusão que o problema não esta no volume de recursos despendidos, mas na forma como se organizam os sistemas de atenção à saúde, no Brasil o gasto per capita anual em dólares é de 427,00 e nos Estados Unidos de 6.719,00.
De modo geral, os sistemas de saúde buscam, como objetivos a serem alcançados, a garantia do acesso universal, a prestação do cuidado efetivo, o eficiente uso dos recursos disponíveis, a qualidade na prestação dos serviços e a capacidade de resposta às necessidades de saúde da população onde pode ser encontrado pontos de convergência para atingir esses objetivos.
Mas o que são realmente as redes? De acordo com Mendes E V, são poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde, vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e interdependente… elas constituem-se de três elementos: a população, a estrutura operacional e o modelo de atenção à saúde.
Percebe-se também evidencias de boa qualidade de que as RAS podem melhorar a qualidade clínica, os resultados sanitários, a satisfação dos usuários e a redução dos custos do sistemas de atenção. E que no Brasil tem pouco investimento na saúde, no SUS como um todo afetando as RAS, poucos estudos em escalas e avaliações robustas não existem, dessa maneira fica difícil de se trabalhar na saúde, principalmente a área voltada para as redes de atenção saúde.