O SUS desde o inicio tem o desafio de trabalhar com redes integradas a saúde, ela é crucial para garantir o acesso universal das ações e serviços de saúde de acordo suas necessidades e para conceder uma atenção integral a toda população. Essas redes de atenção à saúde são fragmentadas, são formadas isoladamente e não se comunicam entre si, dessa forma, não consegue prestar uma atenção contínua em todos os níveis de atenção aos cidadãos. O problema é que a atenção básica não dialoga com a atenção secundaria e nem terciaria, não tendo continuidade ao cuidado.
Os usuários são sujeitos e peças importantes para esse processo, para que seja feito essa articulação entre as redes de forma regionalizada e hierarquizada, mas para formar essa rede organizada é necessário que os usuários, trabalhadores da saúde, gestores, e toda a sociedade estejam presente em todo o processo de forma efetiva para que seja realizado um atendimento eficaz que consiga atender as suas necessidades.
Percebemos que é muito difícil e são inúmeros desafios para a construção das redes de atenção, como por exemplo: O fortalecimento da atenção básica, a integração das ações de promoção e prevenção da saúde em toda rede, e organização das referencias de alta e media complexidade. Por tanto é necessário construir as redes nas regiões de saúde para desfragmentar os serviços e ter uma articulação da mesma dentro do município.
Por Fabricio Vieira Cavalcante
Realmente o SUS tem o desafio de articular os sistemas de saúde, mas acredito que a quebra dessa organização e a super lotação da atenção secundária se da pelo pensamento arcaico da sociedade de achar que doença deve ser tratada apenas no hospital o que gera no sobrecarregamento da média complexidade.