O acolhimento é um assunto que venho a considerar sensível, essencial e de direito e humanização. A partir de toda a estruturação sistemática de um sistema, para ele funcionar de forma a prestar a qualidade ao usuário e a atenção humana em que todos estes necessitam, viu-se a necessidade de implantar o acolhimento no SUS. Como sabemos é uma diretriz em que se encontra em nossa PNH, sendo considerado um pilar fundamental pois daí tem critérios técnicos, éticos e humanos. Será que saber escutar, saber dar atenção, estabelecer um diálogo e solucionar o problema de forma prazerosa é tão difícil? Vai tomar tanto tempo assim? Quem não gosta de ser bem recebido? Realmente são perguntas que devem ser paradas para pensar, será mesmo que toda a correria do hospital não deixa esses fatores de acolhimento acontecer, será mesmo que isso tudo seria desnecessário. Daí então vejo que só se pensa nos números de atendimento e não na forma de assistência que é dada aos usuários. O acolhimento como ele deveria ser, acontece em poucos serviços. Então podemos ver que tem muitos desafios ai que precisam ser solucionados. A classificação de risco considero como essencial, ou seja veio para reorganizar a assistência, buscando a equidade, pois ai os casos considerados mais complexo e de maior grau são priorizados. Claro que é feito esse processo, mas ainda há falhas, não tem uma organização total e efetiva. Toda equipe devem se inter-relacionar, devem procurar fazer uma só assistência, trabalhar conjuntamente, estabelecer suas formas de trabalho, adequando as necessidades e demandas á resolubilidade e o bem-estar, procurando diminuir o número de desumanização e erros. O que deve ser feito é uma sistematização conjunta entre os profissionais, fazendo o serviço percorrer em um só caminho. Seguiremos o ético !
