A Melhor Forma de Gerir a Atenção Básica

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   Em nosso cronograma de estudos, estamos no momento discutindo qual é a melhor forma de gerir os serviços de saúde ( incluso a Atenção Básica), processos de trabalho, agenda e a demanda. Percebe-se que existem inúmeras formas de se organizar o trabalho de uma equipe de saúde na atenção básica, onde de acordo com Carlos Alberto e Ivan Batista: A organização do trabalho da equipe deve levar em conta os aspectos locais, os problemas de saúde específicos de cada lugar, os costumes locais, os interesses e desejos dos usuários, mas também as características da própria equipe e de seus modos preferenciais de trabalhar.
   O trabalho das equipes tem a finalidade de produzir mais saúde para a população, necessitando por este motivo ter eficácia e efetividade, possui, também, a finalidade de proporcionar condições de trabalho adequadas aos trabalhadores. Onde a técnica não é suficiente, é necessária a interação entre indivíduos, a comunicação, o convencimento recíproco no trabalho de equipes.  
   Sabemos que o trabalho em saúde é de difícil compreensão, de grande complexidade, lidar com vidas, com o sujeito. Os grupos de trabalho devem ser formados com profissionais de formações diferentes que dependem da interação interdisciplinar entre essas diversas formas de exercícios clínicos existentes. Em outras palavras, a equipe precisa combinar suas atividades. Precisa se acertar sobre o que fazer, como fazer, com que freqüência fazer.
    Tem que se prestar a atenção também na dificuldade em conciliar as ações programadas com o que tem sido chamado por muitos de demanda espontânea ou pronto-atendimento. Onde devem ser atendidos essas demandas juntamente com as demandas programadas, dividindo entre a equipe, horários, formas que facilitem esse atendimento, não somente pelo médico generalista, mas muitas vezes o problema de saúde de um usuário pode ser resolvido pela equipe, pelo profissional de enfermagem por exemplo, não devemos esquecer os outros profissionais e suas áreas de cuidado e acolhimento qualitativo.
   A equipe deve possuir capacidade crítica frente às determinações externas de protocolos e diretrizes. Devem mostrar que as agendas dos profissionais não devem ser pensadas isoladamente, mas sim, em conjunto.
   Para finalizar, de acordo com Carlos Alberto e  Ivan Batista no texto, “ Co-gestão do processo de trabalho e composição da agenda em uma equipe de Atenção Básica” :  é preciso trabalhar com as equipes e com os gestores para que suas agendas sejam menos ambiciosas do ponto de vista numérico e mais auspiciosas do ponto de vista qualitativo, para que cada encontro do profissional de saúde com o usuário seja construído no sentido de apoiar o usuário no alcance de melhores condições de saúde e autonomia.