Sobre a Atenção Especializada, é um âmbito que possibilita aos usuários ações e serviços mais especializados, ou seja, mais complexos, totalmente ambulatoriais. Nesse tipo de atenção, se há a utilização de equipamentos médico-hospitalares e profissionais que irão produzir o cuidado em média e alta complexidade, possibilitando ao paciente fazer procedimentos cirúrgicos, ortopédicos, de odontologia, fisioterapia, próteses/órteses, diagnose, ultrassonografia, e entre diversos outros que compõem essa atenção. Como sabemos é o serviço de MAIOR gasto do SUS sendo fragmentado e pouco resolutivo. Seria um serviço que tinha tudo para ser um dos melhores, mas devida a insuficiência de oferta e a demanda excessiva, acabou se tornando um gargalo. Podemos assumir que ainda hoje essa atenção requer grandes desafios, posso dizer que é o maior buraco que temos no SUS. A atenção especializada gera enormes discussões, pensamentos e ideias para sistematiza-la. O fator principal é reorganizar a Atenção Primária e a Atenção Especializada conjuntamente, buscando resolver as filas e listas de espera. Nós gestores temos uma responsabilidade enorme com a AE, somos os que devem fortalecer os processos regulatórios, para que possamos direcionar os fluxos existentes. Tomei conhecimento de que a oftalmologia, ortopedia, cardiologia, endocrinologia, urologia e oncologia são as especialidades em que mais os usuários tem dificuldade de acesso. Então porque não pensar em estratégias organizacionais que ampliam essa atenção nessas especialidades! Vamos então reorganizar essas ações e serviços, há uma grande parcela dos usuários que precisam deles, não podemos deixá-los sem assistência ou com tamanha dificuldade em suas costas.
