Hospitais poderão contar com profissionais de Libras no Amapá
Foi aprovado na sessão da Assembleia Legislativa dessa segunda-feira, dia 8 de fevereiro, projeto de lei do deputado estadual Moisés Souza ( PSC) – foto que autoriza o governo do Estado à disponibilização de intérpretes de Língua Brasileiras de Sinais ( Libras) em hospitais e prontos-socorros da rede pública estadual.
De acordo com a justificativa do deputado Moisés, o projeto tem como objetivo facilitar e humanizar o atendimento aos portadores de deficiência auditiva quando procurarem atendimento médico, bem como facilitar a comunicação médico-paciente para posterior
diagnóstico; ainda segundo a proposição do parlamentar, essa falta de comunicação é um problema grave, mas de solução relativamente simples.
De acordo com o autor, o direito dos deficientes auditivos está previsto na Constituição Federal. Quando o deficiente procura atendimento, na maioria das vezes encontra dificuldades para se comunicar com quem está prestando esse atendimento. Isso resulta
na dificuldade para diagnóstico. Hoje, existem mais de dez mil deficientes auditivos no Amapá, que serão beneficiados pela lei. Nada mais é do que inclusão e acessibilidade, defendeu o deputado Moisés Souza.
Ao pedir a palavra para falar da iniciativa, o deputado Keka Cantuária, líder do PDT na Assembleia Legislativa, reiterou que a proposta é uma preocupação para a melhora da qualidade do atendimento na saúde.
Se trabalha muito a Libras na educação e nos meios de comunicação. No entanto, não se aplica em outras áreas como a saúde pública. Levar o atendimento para essa área será bem prático, endossou Keka Cantuária.
Agora o projeto segue para apreciação do governador Waldez Góes ( PDT) , que deve sancioná-lo ou vetá-lo.
Notícia do Diário do Amapá- Macapá-AP
Por Sonia Mara de Fatima Ferreira
Fantastica esta iniciativa, se fala e a preocupação com o ingues é cobrada sempre mas a libras é sim a lingua universal, quando se fala na inclusão do sujeito não se pensa como incluir sem saber se comunicar com eles, esquecemos suas dificuldades ou nossas em comunicação, a legislação cobra cota de inclusão nas empresas por ex. mas não prepara a mesma e os seus funcionários para acolher este sujeito, temos uma longa caminhada.