Práticas integrativas no SUS:ações complementares, ampliadas e de autocuidado
A 15° Conferência Nacional de Saúde está acontecendo no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília-DF, de 1 a 4 de dezembro.
Com estrutura ampla, a conferência dispõem de diversas tendas temáticas, com serviços e informações da área da saúde, nelas, é possível saber mais sobre as práticas integrativas e complementares que são disponibilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS).
Aprovada em 2006, pela Portaria MS/GM n° 971, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), contempla diretrizes e responsabilidades do SUS e prevê a implantação de ações e serviços de medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, todos esses serviços são ofertados no SUS de forma gratuita.
O recurso terapêutico previsto no PNPIC aborda mecanismos naturais de prevenção e recuperação, num processo multiprofissional, que envolve maior interação entre ser humano, meio ambiente e sociedade, tudo isso para a haja uma visão mais global do processo saúde-doença, reforçando também o autocuidado.
Medicina Tradicional/ Acupuntura:
Originada há milhares de anos na china, fundamentada na teoria do Yin-yang dos cinco movimentos, possui como abordagens terapêuticas a fitoterapia chinesa.
Homeopatia:
Sistema de caráter holístico e vitalista, que vê a pessoa como um todo, não em partes. Desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII.
Termalismo Social/ Crenoterapia:
Utiliza águas termominerais como elemento terapêutico, envolve abordagens individuais e coletivas de cuidado na perspectiva da promoção da saúde.
Plantas Medicinais e Fitoterapia:
Caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes apresentações farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal diferentes apresentações farmacêuticas.
Medicina Antroposófica:
Tem como base a abordagem vitalista, fundamentada no entendimento da antroposofia sobre o ser humano, a saúde e o adoecimento.
Segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), de março desse ano, já são 4.681 estabelecimentos de saúde que oferecem serviços de PICs no Brasil.
Texto: Sheila Souza-Nucom/SAS
Fotos: Thiago Castellan-Nucom/SAS